Da Eletrobras vem a energia emergencial para dar um choque de ordem financeiro no Vasco. Por ora, os funcionários vivem em estado de penúria, sem receber salários há três meses novembro, dezembro e décimo-terceiro. A curto prazo a previsão é sombria.
- Estamos passando necessidade. E não tem um cara específico para responder a nós, funcionários, dar uma previsão de pagamento. Tem gente sendo despejada, com a família em necessidade. Ainda bem que o Vasco dá café da manhã e almoço. Aí comemos. Mas e as nossas famílias? - denuncia um funcionário que, por temer represálias, pediu anonimato.
O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, por sua vez, pinta uma tela otimista. De imediato, está a Eletrobrás, prevista para iniciar o contrato já em fevereiro desde que o clube consiga obter a Certidão Negativa de Débito, o que significa quitar dívidas fiscais da ordem de 5 milhões de reais.
- Vivemos uma situação melhor do que a maioria dos clubes do Rio. Há situações pendentes. Mas a partir do momento que acertamos o passo com a Eletrobras, a Champs, poderemos honrar os compromissos. Será um ano de dificuldade. Vamos pagar dívidas que não são do nosso tempo, mas são do Vasco afirmou o presidente.