Sport e Bahia oficiaram a CBF na última terça-feira questionando a decisão que autorizou a mudança de estádio no jogo entre Guarani e Vasco, saindo de Campinas para Manaus. Passaram-se quase 24h desde o posicionamento divulgado pelos clubes, mas ainda não houve resposta da entidade nacional.
O Sport, inclusive, acionou a Federação Pernambucana durante a tarde desta quarta-feira, em busca de atualizações sobre o caso, e não obteve sucesso.
- Nada de resposta. Nem para nós, nem para o Bahia - diz o vice-presidente jurídico do Leão, Rodrigo Guedes.
Em meio ao questionamento à CBF, a venda de ingressos para o jogo começou. Há filas na Arena da Amazônia e disponibilidade de entradas ao preço único de R$ 80 + 1kg de alimento, para o confronto que acontece na quinta-feira. Os outros setores esgotaram na bilheteria.
O protesto de Sport e Bahia acontece porque os clubes veem a mudança como uma vantagem para o Vasco, que será visitante e ainda assim poderá jogar com uma torcida maior que a do Guarani. A alteração de estádio, inclusive, havia sido negada pela CBF no dia 6 de maio, e terminou sendo confirmada no dia 11 - através do site oficial.
A conversa para emitir o posicionamento, por sua vez, começou no departamento de futebol e chegou a um desfecho na terça-feira, por telefone. Sport e Bahia também debateram o assunto com Cruzeiro e Grêmio, mas adiantaram o envio do ofício por conta do tempo até a partida.
O Tricolor Gaúcho, contudo, ainda avalia a possibilidade de unir-se ao manifesto. É o que explica o Romildo Bolzan.
- O Grêmio vai examinar, vamos examinar o convite para possivelmente assinar a carta também. Devemos nos posicionar - explica o mandatário.
Na noite desta quarta-feira, no site oficial da CBF, o confronto continua marcado para a Arena da Amazônia. A página informa "indisponibilidade do Estádio Brinco de Ouro na data programada por conta de reformas no gramado."