Futebol

Promessa de festa virou cenário de incredulidade no fim

A partida já estava nos acréscimos do segundo tempo quando a torcida do Vasco aumentou o volume o máximo que pôde. Confiou no ditado para cantar e espantar os males, esquecer a agonia com um time que recuava a cada troca de passes do Atlético-PR.

O empate sofrido no minuto final deu razão à agonia e venceu a esperança dos 20.917 torcedores presentes em São Januário. O público foi o maior do Vasco no ano. O que era promessa de festa no início virou um cenário de incredulidade no fim do jogo.

A torcida fez sua parte. Lotou São Januário, embelezou a arquibancada com balões brancos e réplicas da Cruz de Malta e cantou alto desde o início. Mas, conforme a partida se desenrolou, a agonia aumentou.

Primeiro foram as lesões. Ramon e Rildo deixaram o jogo ainda no primeiro tempo. Quando o segundo caiu no chão após um salto e acusou dores na perna esquerda, houve um suspiro quase uníssono vindo das arquibancadas. Os torcedores não podiam acreditar naquilo.

Àquela altura, o Vasco jogava mal. A saída de Ramon, que tem suspeita de grave lesão no joelho esquerdo, pareceu impactar os jogadores – e, por tabela, os torcedores. A cada troca de passe do Atlético-PR, as arquibancadas ecoavam sons de preocupação.

O único que recebeu afagos foi Maxi López, que passou pelo campo de muletas, desceu ao vestiário e teve seu nome gritado pelos torcedores. Ao lado do argentino, o presidente Alexandre Campello foi xingado – assim como Wellington, volante do Atlético-PR, com passagem polêmica pelo Vasco.

Não à toa, houve vaia após o fim do primeiro tempo, lembranças de que é “obrigação ganhar no caldeirão” e uma súplica:

- Ei, Vasco, vamos jogar!

O Vasco jogou no início do segundo tempo. Voltou organizado, criou chances e reanimou a torcida. O gol de Thiago Galhardo (vídeo abaixo) desatou a festa em São Januário. Mas, com o recuo excessivo no fim do jogo, a agonia retornou.

O castigo no fim provocou reação curiosa: parecia não haver mais forças para vaiar. No lugar disso, incredulidade e uma raiva direcionada ao árbitro que mais parecia buscar um bode expiatório do que indignação genuína. Alguém precisava ser culpado. Alguém precisava justificar a tristeza.

Tanto que houve apenas pequenas correrias dentro do estádio. Situações pontuais, mas nada de briga generalizada. Muitos torcedores ficaram sentados na arquibancada, como sem saber o que fazer. Fora de São Januário, pequenas confusões foram dispersadas pela polícia com tiros de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta.

Fonte: ge
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