No mercado sul-americano, o Vasco já é tratado como o novo milionário, mas isso, se acontecer, será a partir de junho, com a constituição da SAF e a chegada da 777 Partners. Até lá, o clube segue com o orçamento reduzido. Mesmo assim, o Cruz-Maltino vem despertando a atenção de empresários, que enxergam no Vasco uma grande oportunidade negócio.
Diversos nomes estão sendo oferecidos e alguns acabam vazando. É o caso de Jarlan Barrera, jogador do Atlético Nacional, da Colômbia, único negado pelo Vasco de forma oficial, na manhã desta quarta-feira.
“O Club de Regatas Vasco da Gama nega estar em negociação pelo atleta Jarlan Barrera, que defende o Atlético Nacional, da Colômbia, conforme noticiado na imprensa especializada, assim como solicita muito cuidado à notícias vinculadas em páginas não oficiais de redes sociais, divulgando interesse do clube em diversos jogadores de forma aleatória. O Vasco reitera seu compromisso com a transparência e informará em seus canais oficiais as contratações que vierem a ser realizadas. E permanece atento ao mercado, buscando reforços para a temporada que correspondam ao planejamento traçado pelo clube”.
O Vasco promete ser atuante no mercado a partir do segundo semestre visando o acesso para a Série A. A ideia é contratar pontualmente na próxima janela, que abre dia 18 de julho, jogadores que cheguem para jogar e não compor elenco. O planejamento é iniciar 2023, já na elite do futebol nacional e com uma espinha dorsal definida.
O argentino Benjamín Rollheiser, de 22 anos, aparece como um dos reforços que estão certos para o segundo semestre. A imprensa argentina crava o acerto, porém o Vasco vê a possibilidade com cautela. O atacante, que tem contrato com o River Plate até junho, está sendo oferecido “insistentemente”, de acordo com pessoas ouvidas pela reportagem, porém não é uma prioridade no momento. No futuro, é visto como uma possibilidade interessante para reforçar o elenco.
Na mesma situação está o lateral-esquerdo Fabrizio Angileri, de 27 anos, também com contrato com o River Plate até o meio do ano. O jogador foi oferecido, mas a pedida salarial está fora da realidade, até mesmo para o Vasco gerido pela 777 Partners. Não pela ausência de recursos do grupo norte-americano, mas pelo fato do atleta não valer o investimento. Caso os valores mudem e o defensor estiver livre, passa a ser uma possibilidade para o Cruz-Maltino.