O presidente Pedrinho atualizou a situação da relação entre Vasco e 777 Partners. Nesta sexta-feira, em entrevista coletiva após apresentar o diretor de futebol Marcelo Sant'Ana, o dirigente disse ter sido informado que a empresa norte-americana não controla mais o futebol dos clubes que comprou. Revelou ter tido uma reunião com a A-CAP, seguradora que administra a 777, e que agora negocia a venda do futebol vascaíno no mercado.
No entender de Pedrinho, o Vasco escapou de ser administrado por uma massa falida. O presidente defendeu a ação ação judicial que deu o controle do futebol à associação:
- Fui informado que a 777 não é mais controladora do futebol, de nenhum time de futebol nesse momento. Eles, através do Josh e sua diretoria, foram destituídos do controle do futebol. Isso prova para muitas pessoas que bateram na liminar que nós estávamos corretos. Nós salvamos o Vasco de uma massa falida, que isso fique claro. Como nós já havíamos previsto isso, conseguimos nos estruturar para que não acontecesse o pior. Muitas pessoas poderiam acreditar que nós, na minha figura, queríamos e desejássemos isso. Nunca foi minha intenção que chegássemos a esse ponto. O que gostaríamos é que tivéssemos um sócios que respeitasse essa sociedade e que o Vasco estivesse voando em todos os aspectos. O que foi feito foi muito acertado, me orgulho muito de ter feito isso. Eles (A-CAP) vieram ao Brasil, tivemos uma reunião muito cordial. Eles não têm interesse em tocar o futebol, obviamente a relação ficou muito melhor. Para quem dizia que a ação causaria uma instabilidade jurídica, pelo contrário. Ela trouxe uma estabilidade. Passamos ao mercado que temos uma estabilidade jurídica, isso é uma ótima notícia. A gente já passou desse cenário, agora vamos ter responsabilidade com o clube. O clube foi tratado com irresponsabilidade financeira, queremos passar ao mercado interno e externo que o Vasco hoje tem uma estabilidade para tocar o futebol.
Pedrinho confirmou que, com a atual situação, o Vasco não receberá mais o aporte financeiro previsto em contrato da 777. Seriam R$ 270 milhões em setembro. Segundo o dirigente, o clube tem conseguido honrar os compromissos mesmo assim:
- Se nós não estivéssemos no controle, talvez os atletas nem salários teriam. Já fizemos contato com alguns empresários para regularizar as luvas. É bom conversar com alguns empresários para entenderem a realidade do que era. Essa definição (financeira) já está definida através de investimentos para que possamos honrar os compromissos até o final da temporada.