A primeira missão de Pedro Martins no Vasco

Pedro Martins, novo diretor executivo do Vasco da Gama, está no Rio de Janeiro. Contratado pela 777 Partners, o profissional de 36 anos se junta ao corpo diretivo clube e chega como o substituto para Alexandre Mattos, demitido ao final de abril.

Pedro esteve no Cruzeiro desde o começo de 2022, quando houve a compra da SAF por Ronaldo Nazário. Desde então, fazia parte da direção da equipe mineira. No entanto, sua passagem pela Raposa rendeu a ele uma relação de altos e baixos com a torcida.

Publicidade

Dentre críticas e elogios, fica o seu legado de troca de treinadores. Nesse ínterim, Pedro foi responsável pela vinda de cinco treinadores para a equipe de Belo Horizonte: Paulo Pezzolano, Pepa, Zé Ricardo, Nicolás Lacarmón e Fernando Seabra.

Pedro também foi responsável pela vinda de 68 atletas para o clube em seu período como diretor. Dentre erros e acertos, destacam-se as vindas de Lucas Silva, Matheus Pereira, Nikão, Wesley, Lucas Romero, José Cifuentes, Gabriel Verón, Juan Dinneno, Álvaro Barreal, Rafael Cabral e Bruno Rodrigues.

Sob a tutela de Martins, o Cruzeiro foi ativo no mercado. Apesar disso, gastou consideravelmente menos do que a SAF vascaína no mesmo período. A diferença é de R$ 200 milhões a menos, segundo apurou a Agência RTI Esporte.

Vasco tem a carência de um diretor esportivo que entenda os meandros de atuação da Vasco SAF no mercado. A expectativa é de que Pedro se dê melhor com o modelo, o qual garante um engessamento maior na operação do clube no mercado, o que demanda planejamento mais vasto e margem de erro pequena na tomada de decisão.

Qual a primeira missão de Pedro Martins?

Pedro Martins chega ao Vasco em meio a uma situação delicada pela possível saída de Ramón Díaz do comando técnico da equipe. A situação, explicada anteriormente em matéria da Agência RTI Esporte, causa a demanda de uma atuação do diretor no caso da necessidade de repor a saída do treinador argentino.

Também cabe a Pedro o estudo da janela de transferências feita pelo clube no início de ano, que custou mais de R$130 milhões aos cofres do clube, mas não dá conta de uma melhoria significativa dos resultados dentro de campo. Talvez se faça crucial uma atuação na janela do meio de 2024.