O técnico se despediu de alguns jogadores do Vasco em São Januário deixando nestes a impressão de que era sua última conversa com o grupo.
Por isso, existe a preocupação de que ele entregue o cargo no início desta tarde, como costuma ser suas decisões mais radicais.
O objetivo de conselheiros próximos a Alexandre Campello é evitar mudanças antes de José Luiz Moreira assumir a pasta, na segunda-feira.
Porque a mudança, eles bem sabem, precisa ser geral no departamento de futebol, a começar pelo responsável do funcionamento da pasta.
E com a nomeação de um vice-presidente de futebol o afastamento do paranaense André Mazzuco deve ser uma das primeiras medidas.
Independentemente das questões políticas, administrativas e financeiras, a remontagem do elenco ao fim da última temporada foi muito ruim.
Não houve boa interação entre auxiliares de Abel Braga e a comissão permanente e a imagem do time em campo reflete a bagunça na pasta.
Vanderlei tinha no grupo o preparador Antônio Mello e o fisiologista Daniel Gonçalves, profissionais experientes e que conheciam o clube.
E ele mesmo controlava o departamento, filtrando informações e pagando do próprio bolso a resolução de problemas que travavam o departamento.
Campello não cumpriu a reposição prometida ao acertar com Abel (cinco jogadores seriam contratados) e sente-se constrangido em demiti-lo.
Guarín e Benitez têm dez dias de trabalho, e as contratações de um zagueiro e de um lateral foram empurradas para após o Estadual.
Sem falar no atraso de salários de todos – atletas e funcionários.
A derrota de 1 a 0 para o Goiás na noite desta quinta-feira (12) foi apenas mais um capítulo do circo de horrores no departamento de futebol.
O Vasco arde.