A história do Vasco da Gama é repleta de ídolos, entre eles está o goleiro Acácio. Nascido em família cruzmaltina, ele chegou ao Gigante da Colina em 1982 e ajudou a escrever capítulos inesquecíveis da trajetória do clube de São Januário. Com a camisa vascaína, o ex-atleta alcançou marcas impressionantes, como a de permanecer 879 minutos sem sofrer gols, e conquistou títulos como o Brasileiro de 89 e o tricampeonato carioca diante do rival Flamengo. Com tanta moral dentro das quatro linhas, Acácio agora passa a representar o Almirante também fora de campo. Na última semana, ele iniciou suas atividades como coordenador de preparação de goleiros do futebol de base.
- É um prazer imenso estar retornando a minha casa. Foram nove anos e seis meses vivendo esse clube, onde tive muitas conquistas importantes como os três estaduais em cima do Flamengo e o Brasileiro de 89. O mais importante nessa minha volta é contribuir com o crescimento da base do Vasco, através do trabalho com goleiros. Minha missão é ajudar não só os goleiros, como todos os profissionais que estão aqui somando com o clube. O fundamental na minha função é detectar as necessidades e conseguir atende-las da melhor maneira possível. Vou buscar fazer o meu melhor e sei que vou conseguir grandes feitos aqui, como sempre fiz ao vestir essa camisa - afirmou.
As brilhantes atuações no Vasco credenciaram Acácio a vestir a camisa da Seleção Brasileira. Com a amarelinha ele conquistou a Copa América de 89 e disputou a Copa do Mundo de 90, como reserva de Taffarel. Em clima de Mundial, o ex-goleiro lembrou a experiência vivida representando o país e exaltou a presença frequente de goleiros do Vasco nas seleções de base, como Lucão do sub-17 e Cadu do sub-15.
- É ótimo trabalhar com uma geração de goleiros tão qualificados. O Vasco sempre revelou grandes goleiros como Hélton e Carlos Germano, entre muitos outros. Chegar para coordenar essa categoria de goleiros e encontrar uma safra tão boa é muito positivo e animador. Vamos seguir dando apoio para esses meninos sonharem cada vez mais em chegar no profissional e também em seguir recebendo oportunidades na seleção brasileira. Eu ganhei uma Copa América com a Seleção, em 89, fui a uma Copa do Mundo como reserva do Taffarel. A questão é seguir mostrando pra eles que estar na seleção é importante demais. Quem chega na seleção principal já passou pela seleção de base, isso faz a diferença - concluiu.