Em entrevista à Super Rádio Brasil, o atacante Adriano, que marcou o gol da vitória de ontem do Vasco sobre o Fortaleza, dedica o gol do filho Nicolas, de um ano e meio e comenta as dificuldades encontradas na partida:
\"Ofereci o gol ao meu filho. Graças a Deus, fico feliz, apesar de ter sido uma partida bastante difícil\"
Maiores dificuldades na partida?
\"Acho que pelo campo estar molhado, campo pesado. A nossa equipe é uma equipe muito leve. No primeiro tempo, a gente encontrou um pouquinho de dificuldade. Eu acho também que acabamos prendendo muito a bola, errando muitos passes. Isso fez com que a equipe do Fortaleza crescesse. Voltamos pro intervalo, no vestiário, o professor [Dorival Júnior] comentou com a gente que a gente estava jogando errado, que a gente tinha que dar um toque na bola e eu, principalmente, estava querendo prender a bola. Mas o importante é a vitória, sáo os três pontos que a gente tinha planejado dentro de casa. Até pelo fato de estar com o apoio do nosso torcedor, apesar do torcedor estar um pouco impaciente.\"
Partida não tão boa quanto as outras pelo Vasco:
\"Verdade. Acho que é até um pouco a ansierdade de estar jogando. Faz bastante tempo que eu não venho começando uma partida, mas eu sempre faço a minha auto-crítica. Acho que também o campo molhado, pesado, para mim, dificulta bastante. Mas vou procurar trabalhar e tenho a certeza que nas próximas partidas, venha a fazer uma boa partida e, mais importante, que venha fazendo gol\"
Ter chamado para si a responsabiliadde de bater o pênalti pode ajudar Adriano a ganhar vaga no time?
\"Ali, naquele primeiro instante, também achei que não estava fazendo uma boa partida, mas acho que você tem que assumir a responsabilldade. Num momento daqueles, tínhamos acabado de tomar o gol. Eu, por ser atacante, eu quero sempre estar fazendo gol. Não pensei duas vezes. Eu queria bater o pênalti. Houve uma conversa entre eu e o Carlinhos [Carlos Alberto], o Carlinhos ainda me perguntou: \"Você tem certeza de que quer bater, está confiante?\" Eu falei: \"Tô\". E o Carlos Alberto não teve dúvidas de me deixar bater o pênalti. Graças a Deus, fui feliz na cobrança. O importante é que a gente está formando um grupo, na conversa, na vontade. O mais impotante, também, foi o fato da gente conseguir os três pontos, de se aproximar daquele grupo de cima, que é o planejamento.\"
Entrada no G4 não está demorando?
\"Eu acho que não. O campeonato está bem nivelado. Se você ver ali, é um com 28, outro com 27, 26. Eu acho que é a oportunidade, você não pode deixar ela passar. Claro que a gente no jogo principalmente contra o Bahia, teve oportunidade de se aproximar, não conseguimos. Mas eu acho que a gente tem que estar, a cada jogo, tentando fazer o resultado positivo. O campeonato está bastante equilibrado, mas eu acho que nessas próximas rodadas, o Vasco tem tudo para conseguir se aproximar o mais rápido desse grupo de cima\"
Boas lembranças do Alfredo Jaconi, campo do Juventude?
\"Sim, tenho boas lembranças. Não perdi jogando lá ainda. Sei que a equipe do Juventude, jogando lá dentro, é uma equipe muito forte, tive a oportunidade de, quando eu estava no Internacional, jogar contra, lá. É bastante difícil. Sabemos que vamos encontrar um time querendo vencer dentro da casa deles, com o apoio do torcedor deles. Mas eu acho que a equipe do Vasco está preparada para ir lá e conseguir um bom resultado. Não cheguei a marcar lá ainda. Por esse empate [com o Bahia, fora de casa, depois de estar perdendo por 2 x 0], é mais uma dificuldade que a gente vai encontrar. Eles vão vir com o apoio do torcedor deles. Mas é como eu frisei, a nossa equipe está bem consciente do que tem que fazer dentro de campo e, com certeza, o professor vai querer trazer esses três pontos lá de Caxias.\"
Comparação com Diego Hypólito nas comemorações:
\"(risos) Não, vou ficar com Adriano Canmbalhota mesmo. Claro que o Diego é bem melhor do que eu, ainda estou aprendendo, começando a fazer algumas agora. Logo, logo, acho que vem novas comemorações aí.\"