Convidado especial do Programa Caldeirão Vascaíno, da Rádio Livre 1440 AM, o advogado Luiz Américo de Paula Chaves comentou sobre a ação que será julgada nessa terça-feira. A audiência foi marcada ainda na metdade do ano e a ação versa anular o processo eleitoral de 2011, tendo sido constatadas algumas irregularidades:
“Não é uma audiência de conciliação, é uma audiência de instrução e julgamento, última fase do processo com oitiva de testemunhas, não há mais provas a serem produzidas, está pronta para sentença. Essa ação começou em 2011, na qual a chapa de José Henrique Coelho detectou diversas irregularidades no cadastro de sócios. Foi requerida uma liminar, não foi concedida pois havia outra ação em curso e a juíza nessa ação, que é a mesma, achou por bem não suspender as eleições. Foram realizadas as eleições e para a nossa surpresa o presidente e o vice da Assembleia Geral concorreram à reeleição, esse foi um dos motivos cruciais que fez as eleições de 2006 serem suspensas. O que queremos comprovar com a ação de amanhã é que houve uma concordância do senhor Olavo Monteiro de Carvalho na época de não poder gerir o pleito. Nessa ação ele também foi revel, não apresentou sua contestação, ou seja, ele já concordou com todos os fundamentos da ação, amanhã será ouvido, estamos confiantes no resultado de amanhã, pode o juiz dar a sentença na hora, mas não é a prática, o próximo ato é a sentença. O Vasco precisa de uma eleição nova, é uma oportunidade do Roberto(Dinamite) se redimir, se ele chegar e disser que cerca de 1600 sócios não podiam votar e que se pode realizar as eleições com as mesmas chapas de 2011, pode-se chegar a um acordo e se consegue evitar um mal maior para o Vasco, como eleição no meio do ano, com um presidente desgastado e seria um ato nobre de ele salvar a sua imagem junto à torcida e ao clube.”
Luiz Américo afirma que a antecipação das eleições de 2014 não faz parte do processo, mas pode ocorrer se houver prévio acordo e recadastramento de sócios:
“O que está sendo posto nessa ação é a anulação da eleição de 2011, a antecipação da eleição de 2014 não faz parte desse pedido, teria que ser acordo entre as partes, daí geraria uma nova lista, que não é a que foi apresentada, no meu entendimento teria que haver um recadastramento de sócios, e isso teria que ser feito de uma forma muito rápida, em menos de 1 mês, para as eleições. A comissão eleitoral teria que se reunir, o senhor Olavo não poderia concorrer à reeleição.”
Por: Cesar Augusto Mota