Preocupa a situação política do Vasco, que ainda não tem um cenário confiável para o seu departamento de futebol em 2018.
Até porque, hoje, a única informação oficial sobre o futuro do clube é a decisão da juíza Maria Cecília Gonçalves, da 3ª Vara Cível, determinando que a chapa que indica o empresário Júlio Brant para o comando no próximo triênio é a vencedora do pleito do último dia sete.
Por enquanto...
PORQUE, como ainda cabe recurso, a sentença não pode ser encarada de forma definitiva.
Ou seja: Eurico Miranda, cujo mandato só termina no dia 16 de janeiro, não sabe se terá um novo governo.
E Brant, vitorioso nas urnas, não pode iniciar tratativas para o cumprimento de seu plano de metas.
Tudo fica comprometido: patrocínio, empréstimos, reforços, fornecedores.
Em um mundo à parte, rivais vão ao mercado e executam o planejamento para 2018.
E É UMA PENA, pois o Vasco tem chances reais de disputar a fase pré da Copa Libertadores, que inicia no início da segunda quinzena de janeiro.
Deveria estar preocupado, portanto, em negociar a contratação de reforços.
Ou, pelo menos, de um grande reforço.
Mas, fica difícil alimentar expectativas.
João Basílio, um dos advogados da oposição, e Leonardo Rodrigues, atual diretor jurídico do clube, preveem longa batalha na Justiça.