Em reunião realizada na noite desta quinta-feira, a comissão formada para analisar os atos do presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faues Cherene Jassus, concluiu os trabalhos e recomendou o afastamento por 90 dias do atual cargo. O caso ainda vai para nova apreciação, agora para os conselheiros no Conselho Deliberativo - em reunião ainda sem data definida.
Foram oito votos a dois - a favor do afastamento por 90 dias votaram os membros da comissão Alexandre Bittencourt, Sergio Frias, Flavio Carvalho, Sergio Romay, Marcos Carvalho, Henrique Serra, Nelson de Souza e Denis Carrega Dias. Contra, Renato Brito e Yuri Lumer. Bruno Barata, outro membro da comissão, não compareceu à reunião da comissão vascaína.
Mussa foi eleito pelos sócios na Assembleia Geral de 2017. A defesa do presidente do poder vascaíno defende que apenas nova Assembleia Geral poderia destituí-lo ou afastá-lo do cargo. Opositores de Mussa o acusam de ser partidário - lembram que o filho é membro da chapa "Sempre Vasco" e já defendiam o afastamento do presidente da Assembleia Geral.
O presidente da Assembleia Geral comandou os trabalhos da votação online que garantiu as diretas para as eleições de 7 de novembro. Na ocasião, os demais grupos políticos - com exceção da "Sempre Vasco" e da "Mais Vasco" - questionaram as ações de Mussa. O presidente do Vasco, Alexandre Campello, considerou a votação online ilegítima.