A CBF quer dar um basta da influência dos gandulas nas partidas de futebol da forma que aconteceram na decisão da Taça Rio entre Botafogo e Vasco e na final do segundo turno do Campeonato Gaúcho, entre Grêmio e Inter. Nesta segunda-feira, a entidade máxima do futebol brasileiro decidiu baixar uma série de normas para evitar outros problemas.
A entidade deve baixar um decreto e instruir os árbitros do quadro nacional para que as mudanças aconteçam efetivamente nas quatro divisões do Campeonato Brasileiro. Apesar disso, elas devem começar a ser utilizadas nesta quarta-feira, na rodada decisiva da Copa do Brasil.
A principal mudança é a de que a bola precisa ser reposta pelo gandula no chão, fora do campo, perto do local em que ela saiu. Diferentemente do que aconteceu na final do Carioca, quando a repositora de bolas entregou diretamente na mão do lateral do Botafogo e iniciou contra-ataque que resultou em gol.
Assim como também a proibição de que o gandula coloque a bola na marca de escanteio como aconteceu com Dátolo, na final da Taça Farroupilha. Sendo assim, a bola deve ser atirada por antes da placa de publicidade para que ela bata no chão e faça com que o jogador se abaixe para pegar a bola. Caso o atleta esteja esperando, a bola deve ser rola no gramado.
\"Esses fatos nas decisões dos estaduais foram a gota d\"água e nos obrigaram a criar um protocolo de procedimentos para gandulas. Eles tem que atuar da mesma forma para equipe A ou B. Os árbitros serão orientados a serem rígidos e expulsarem quem não cumprir as normas\", afrimou o coordenador de Instrução de Arbitragem da CBF, Manoel Serapião Filho.