Ainda sentindo dores no tornozelo, Carlos Alberto está ansioso enfrentar o G

Em entrevista coletiva, o meia Carlos Alberto admite ansiedade antes do jogo contra o Guarani:

\"O ser humano não vive sem ansiedade. Mas é uma ansiedade gostosa, a que a gente vive hoje, de querer que o jogo aconteça, para botar em prática o que a gente fez durante a semana. Acho que a melhor maneira de você controlar esse sentimento é você viver cada dia, se acalmar nos treinos para fazer os detalhes. Aí, você chega no jogo mais tranquilo. mas é lógico que uma ansiedade é sempre bom.\"

Meia, que estava com uma proteção no tornozelo, joga com certeza contra o Guarani?
\"Jogo, sim. É porque teve aquele jogo contra o Brasiliense, em que eu torci. Estou convivendo com algumas dores, mas é bom que agora está amenizando, está ficando mais suportável. Nessa reta decisiva, a gente não pode ficar de fora. Estou também porque esse é o momento mais importante que o Vasco vai viver na competição, esse mês é decisivo, e a gente está podendo contar com os jogadores experientes, que é o caso do Fernando, do Tiago, e agora com a chegada do Fumagalli, que veio para somar. Agora só falta o Jéferson voltar de lesão e a gente vai ter o grupo completo, para todo mundo curtir esse momento.\"

Como não se contagiar com a euforia da torcida?
\"Eu acho que é até natural. Isso tem que existir, a euforia do torcedor. Só que hoje aqui não tem mais nenhuma criança. O Coutinho é o mais novo, tem 17 anos, mas está acostumado, já experiência de seleção de base. Essa euforia não passa para o time, até pela ideia de planejamento e de doutrina que o Vasco vem iniciando. Isso já vem lá de cima, do Roberto, do Mandarino, do Rodrigo, Comissão técnica. Quando chega nos jogadores, eles mostram qual é a realidade. Às vezes dura, mas tem que ser mostrada a realidade do jogador, e ele ter noção dos riscos. Você não ter medo de risco é muito bom, mas você tem que saber onde você tá pisando. Esta é uma situação em que se você não tomar cuidado, pode ficar complicado depois.\"

Carlos Alberto ajuda Comissão Técnica a passar mais experiência para os mais jovens?
\"Eu participo... a gente mais troca ideias, porque aqui eu estou aprendendo com eles, também. A gente está sempre... Que bom que a gente se coloca numa situação de estar sempre aprendendo, porque é como eu falo muito, lugar da perfeição é no céu. A gente está aqui para aprender. Até esse lance da expulsão do [Philippe] Coutinho, isso foi só um detalhe. Agora, a gente tem que lembrar que ele foi decisivo para a gente na partida. Eu fiquei muito feliz de ver aquele lance. O pessoal falou que foi sorte. Ele buscou a sorte, porque se ele toca uma bola para o lado, a jogada não ia acontecer. Depois eu vi o lance da genialidade dele, da qualidade, do grande jogador que ele é, apesar de novo, e decidir o jogo para a gente. Então, eu prefiro lembrar dessas coisas boas, positivas, do que das negativas.\"

O Vasco é o time da moda no Rio?
\"Tomara que seja. Acho que para o torcedor vascaíno tem sido muito bom a gente estar amenizando essa dor, essa ferida, porque o clube sofreu muito com esse rebaixamento. Mas foi bom, porque a gente tem visto a reformulação em todos os sentidos no clube. Para o futebol carioca, eu acho que é uma situação lamentável, porque eu, por ser carioca, eu quero que voltem aqueles tempos de ter vários jogadores na seleção brasileira, e que o futebol fique tão competitivo quanto o de São Paulo e o do Sul do país.\"