Adilson Batista como técnico, Roberto Dinamite na presidência e time em preparação à final do Carioca 2014 contra o Flamengo. Este era o cenário do Vasco na última vez em que Jomar entrou em campo. Aislan nem tinha sido contratado por Eurico Miranda, em janeiro de deste ano, quando fardou pelo Madureira e jogou o que não imaginava ser o começo de um período longe dos gramados. É da incógnita da inatividade de até 15 meses que virá a solução à zaga cruz-maltina para enfrentar a Chapecoense, sábado, pelo Brasileirão.
Sem Luan, à serviço da Seleção em preparação ao Pan, Celso Roth elegeu Anderson Salles como parceiro de Rodrigo. Este, porém, está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. O treinador, então, tem a necessidade de escolher outro reserva. Justo em um momento de afirmação do sistema defensivo.
Depois de dez dias de trabalho, Roth melhorou a marcação. Venceu os dois jogos que disputou por 1 a 0: a zaga deixou de ser a mais vazada isoladamente. Mas terá agora uma formação inédita. Aislan, teoricamente, larga em vantagem, afinal, foi o reserva diante de Avaí e Flamengo.
- Vamos fazer a escolha entre Aislan e Jomar - limitou-se a dizer Roth.
Revelado pelo São Paulo, Aislan foi comparado a Diego Lugano. Pouco aproveitado, seguiu ao Guarani. Tentou a sorte fora do Brasil, no suíço Sion, e retornou via Madureira. Até parar em São Januário. Aos 27 anos, tem 1,93m. Não era a preferência de Doriva.
Jomar ganhou destaque no Tigres, ao ser campeão carioca júnior. Foi contratado para a base vascaína e, em 2011, estava no grupo principal. Logo foi apelidado de Odvan. Passou por um período de sobe e desce: ora na base, ora no profissional. Até ser emprestado ao Rio Branco, de São Paulo. É mais jovem, tem 22 anos, e mais baixo, soma 1,85m.
Em 18º com nove pontos, o Vasco tenta sair da zona do rebaixamento. Precisa ganhar e torcer por resultados paralelos.