Os vascaínos deixaram o jogo com o Atlético-PR, em Curitiba, lamentando muito o empate por 2 a 2 alcançado pelos anfitriões em cobrança de pênalti aos 43 minutos do segundo tempo. Mas não foi só isso que irritou o Vasco em Curitiba e a delegação carioca alegou que foi mal-tratada no Paraná.
De acordo com os atletas, Alecsandro foi agredido por um gandula, que cobrou do atacante \"mais respeito ao Atlético-PR\". Alguns jogadores chegaram a prometer vingança no confronto de volta pelas quartas de final da Copa do Brasil, na quinta-feira da próxima semana, em São Januário.
Em relação à arbitragem, a reclamação cruz-maltina começa por um acaso. O assistente Marrubson Melo Freitas, do Distrito Federal, teve uma queda de pressão durante o aquecimento antes do jogo, aparentemente por causa de uma indisposição estomacal, e teve que ser atendido pelos médicos ainda no gramado.
Sem chances de atuar, Marrubson teve que ser substituído pelo quinto árbitro, Bruno Boschilla, que pertence ao quadro da Federação Paranaense de Futebol. O fato irritou bastante a delegação carioca. O pênalti que tirou a vitória só aumentou as contestações.
\"Se a gente reclama, leva punição... O árbitro faz uma besteira dessa, o pênalti, a falta do Paulo Baier, e na semana que vem ele já está apitando\", falou Felipe, reprovando diretamente o árbitro Wilton Pereira Sampaio.
Mais comedido, o técnico Ricardo Gomes prejuízos causados pelo juiz ao longo dos 90 minutos. \"Todos sabem que aqui na Baixada é assim. Além de sua qualidade, o Atlético impõe uma energia que faz o árbitro tomar todas as decisões no calor. Teve um lance muito pior que os decisivos, um grande empurra-empurra na nossa área\", lembrou.
\"Não foi boa a arbitragem, amarelou o nosso time o tempo todo\", continuou questionando o comandante do Vasco. Somente atletas da equipe cruz-maltina foram advertidos com cartão: Alecsandro, Fellipe Bastos, Eduardo Costa, Felipe, Ramon e Allan. Pior para Alecsandro e Ramon, que receberam o terceiro amarelo e cumprirão suspensão no jogo de volta.