Futebol

Alecsandro quer a volta das caretas para espantar a seca de gols

Alecsandro não vê a hora de fazer cara feia para espantar o mau momento. E nada melhor do que uma boa careta para voltar a viver a boa fase, como nas finais da Copa do Brasil. Após cerca de um mês fora do gramados por conta de uma lesão muscular, o atacante será titular no domingo, contra o Inter. Ansioso por acabar com o período de seca de gols, a comemoração com careta, além de uma homenagem ao pai, o ex-jogador Lela, virou uma espécie de “sai, uruca” para o camisa 9 vascaíno.

Após brilhar na reta final da Copa do Brasil, Alecsandro não conseguiu repetir o feito neste Brasileirão. Até agora, balançou a rede apenas duas vezes, ambas no jogo contra o Atlético-PR, no dia 16 de julho, pelo primeiro turno. E comemorou fazendo caGILVAN DE SOUZA/1JUN2011 Careta Alecsandro foi decisivo na Copa do Brasil deste ano p reta. De lá para cá, seca de gols, críticas da torcida e uma lesão muscular.

Esse panorama, por pouco, ou melhor, por centímetros, não mudou já contra o Corinthians, no domingo, quando entrou no segundo tempo.

Poucos perceberam, mas, ao balançar a rede, ele fez o gesto da careta por segundos, até perceber que havia sido assinalado o impedimento.

– A careta já saiu. Pouca gente viu, mas é que eu estava impedido contra o Corinthians. Mas já dei uma ameaçada, não é? (risos) Ficou para depois – disse o atacante.

Confiante, ele, apesar da má fase, se diz pronto para ser decisivo novamente. Afinal, não é de hoje que o atacante costuma brilhar em momentos decisivos.

– Por vestir a camisa 9, eu assumo a responsabilidade de fazer gols. E toda vez que o time no qual eu estive precisou, assumi e disse que tinha que fazer gol – destacou ele, sem dispensar a careta nesta reta final.

– A careta é espontânea, depende do gol, da forma. Mas é logico que, nas 11 rodadas que faltam, no momento oportuno, vou fazer a careta.

Bate-bola com Alesandro

Espera repetir no Brasileiro o que fez na Copa do Brasil?
Na minha primeira entrevista aqui, o momento era muito ruim e falei que vinha para conquistar título. Alguns até deram risada. Acho que já conquistamos dois, pois a vaga na Libertadores tem que ser comemorada como tal. Tive a felicidade de marcar nos dois jogos da final da Copa do Brasil e ter sido importante para o título. Mas agora quero mais nesse retorno.

Em alguns momentos, você não faz gol e a torcida pega no pé. Mas, taticamente, é importante para o time. O que tem a falar sobre isso?
Posso passar dois, três jogos sem fazer gols. Mas é o que digo sempre: jogo para o grupo, não para mim. O que me deixa tranquilo é que, mesmo quando não faço gol, estou fazendo o que o treinador quer. Ajudo taticamente, abrindo espaço para os outros jogadores. Com todo respeito aos torcedores, companheiros de time, mas sempre procuro fazer o que o treinador quer.

Há diferenças entre Cristovão Borges e Ricardo Gomes?
São parecidos. Claro, guardadas as devidas proporções, um é preto, outro branco (risos). Mas é como se fosse o Ricardo ali. O Cristovão está de parabéns. É um cara que nunca quis ser técnico, diferentemente de muitos que há por aí. Já trabalhei assim. É só ver um técnico sair do cargo, o auxiliar assume e faz logo duas, três mudanças. Acontece.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)

Fonte: Jornal Lance
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