O Santos do presidente José Carlos Peres só deve iniciar as tratativas para contratar seu novo treinador nesta quarta-feira, assim que fechar com um diretor-executivo de futebol. Mas, se Modesto Roma Júnior tivesse sido eleito no último sábado, o comandante alvinegro em 2018 tinha tudo para ser Jair Ventura.
Um representante de Modesto, inclusive, já havia se reunido com o staff de Jair Ventura dias atrás, no Rio de Janeiro. No contato, o Peixe propôs salário de R$ 350 mil mensais ao treinador, que ganha 40% menos no Botafogo.
O contrato de Jair Ventura com o Botafogo só termina em dezembro de 2018 e a multa rescisória é de R$ 800 mil. Apesar da crise financeira que se instalou na Vila Belmiro, a antiga diretoria estava decidida a pagar tal quantia por entender que Jair seria a melhor opção. Outros nomes especulados, como Abel Braga e Zé Ricardo, não aceitaram os convites.
Jair também é o nome predileto de José Carlos Peres. Nesta segunda-feira, um interlocutor santista chegou a telefonar para o comandante botafoguense. Mas o novo presidente do Peixe quer o aval do executivo de futebol para iniciar oficialmente a contratação do comandante botafoguense.
Rui Costa, diretor-executivo de futebol da Chapecoense, era a primeira opção de Peres, porém o nome recebeu contestação dentro do grupo de Peres. Alguns dos aliados do presidente chegaram a defender que José Calil, comentarista da Transamérica e ex-gestor do Barueri, fosse o indicado. Foi então que surgiu a opção por Diego Cerri, que atua como gerente do Bahia.
E Cerri não recebeu qualquer contestação e se tornou favorito para ocupar o cargo que pertencia a Dagoberto dos Santos na era Modesto Roma.