A altitude afeta os jogadores de futebol?
Sim, e não é pouco. Quando o atleta ascende a uma grande altitude, ele é exposto a uma pressão barométrica reduzida, e os efeitos fisiológicos que acompanham essas mudanças da pressão atmosférica podem ter grande influência sobre o seu organismo e seu desempenho físico.
No caso do futebol, a finalidade do treinamento na altitude é de preparação específica para uma competição, ou para submeter o organismo a um estresse fisiológico adicional em um determinado ponto do macrociclo de treinamento.
A pressão barométrica se modifica em função da altitude, e as características físicas e efeitos fisiológicos que acompanham as mudanças da pressão podem ter grande influência sobre o desempenho físico. Apesar de a pressão diminuir com o aumento da altitude, as porcentagens dos gases que compõem o ar permanecem as mesmas. Assim, com uma diminuição da pressão barométrica, a pressão parcial de oxigênio inspirada (PIO2) irá diminuir proporcionalmente.
A exposição à hipóxia traz riscos associados ao organismo. Sonolência, fadiga mental e muscular, prostração, cefaléia e, ocasionalmente, náusea, são alguns dos efeitos agudos importantes da hipóxia. Há, também, o risco associado de Doença Aguda das Montanhas (DAM) e, com menor frequência, de edemas pulmonar e cerebral. Os sintomas da DAM incluem dor de cabeça, náusea, anorexia e fadiga, ocorrendo principalmente em pessoas que ascendem rapidamente a grandes altitudes que não é o caso em Sucre (2800m).
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