Numa entrevista ao site e jornal Lance, o presidente do Vasco Alexandre Campello revelou que está negociando com algumas empresas e novidades poderão surgir em breve. Além disso, falou sobre a situação do clube no Profut e Ato Trabalhista:
Já conseguiu ter a dimensão real do tamanho dos problemas, sobretudo financeiros, que precisará resolver?
Já sabia que o clube tinha endividamento grande, perfil de curto prazo importante. Mas desde que assumimos a direção, temos um grupo que vem trabalhando no levantamento de contratos, da real situação do clube pra que a gente consiga tocar esse primeiro mês e fazer o clube funcionar. Mas não é suficiente pra ter o conhecimento real da situação do clube. Para isso, nós estamos negociando com algumas empresas, e não são negociações rápidas. Estamos falando de um custo elevado, que precisamos conversar com mais de uma empresa pra chegar a valores perto de uma realidade possível de pagar. Tentar um parceiro para minimizar os custos. Hoje (ontem) ou amanhã (hoje) estarei assinando alguns contratos e pretendo anunciar uma série de medidas que irão balizar essa nova gestão.
Qual tópico te preocupa mais? A situação do clube no Profut e no Ato Trabalhista como estão?
O Ato Trabalhista a gente não tem preocupação, porque está sendo cumprido. Esses valores já saem diretamente de um dos contratos para a Justiça do Trabalho. O Profut temos sim preocupação porque encontramos alguns atrasos nesses compromissos. Mas o que mais chama atenção é o comprometimento severo das receitas do clube. Causa uma certa imobilização dos atos da direção.
Então, é o nosso trabalho no sentido de reorganizar esse fluxo, e buscar soluções a curto-médio prazo para que tenhamos um fluxo de caixa que nos permita trabalhar. Projeção é que tenhamos um ano de 2018 muito difícil, e um início de 2019 também com dificuldades. Possivelmente teremos melhoras a partir do meio de 2019, e uma melhora substancial em 2020. Esse é o cenário que encontramos e obviamente estamos em busca de novos receitas.