Pouco antes da demissão do Vasco, que será oficializada nesta quinta-feira pelo clube, o diretor de futebol Alexandre Mattos fez cobranças à cúpula da 777 Partners, que comanda a SAF do clube. O diretor pediu por mais autonomia no mercado e no processo de contratações. Algo que se intensificou com o mau momento do futebol no últimos dias.
A eliminação no Campeonato Carioca e a queda de rendimento da equipe, que sofreu para se classificar na Copa do Brasil, levantaram a pauta por reforços no cruz-maltino. Como o pedido de Mattos não foi atendido, foi constatada ali uma insatisfação mútua das duas partes. O fim acabou sendo o encerramento do trabalho.
No atual modelo de gestão de futebol do Vasco, os investimentos em contratações precisam ser aprovados pelos americanos. Em termos de negócios para o elenco, cabe ao diretor de futebol fazer essa ponte entre seus planos mais os pedidos da comissão técnica e a empresa.
Nos últimos meses, o diretor falou abertamente sobre vetos a nomes que indicava. As dificuldades, que geravam pressão externa, incomodavam Mattos, que expôs essa questão aos americanos.
O Vasco agora vai em busca de um novo diretor executivo. Enquanto isso, o CEO Lúcio Barbosa assume a frente do futebol.
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