O clássico começou com uma surpresa por parte de Alfredo Sampaio. Para tentar compensar o meio-de-campo mais defensivo do Flamengo, com quatro volantes, o técnico do Vasco montou uma escalação ofensiva. Acabou surpreendendo Joel Santana.
Alex Teixeira ganhou uma vaga no ataque e Edmundo jogou na armação. E a mudança deu certo até o camisa 10 cansar. Com um homem a mais para marcar, Jônatas acabou ficando mais preso na marcação e pouco foi ao ataque. Sobrou para Ibson, pela direita, e Kleberson, pela esquerda, fazerem a ligação da defesa para o
ataque.
Pelo Vasco, Edmundo teve liberdade para jogar por todos os lados do campo, mas sempre com Jaílton como sombra. As jogadas do Vasco tinha que passar por seus pés. E em um ótimo passe para Amaral, saiu a jogada do gol de Alan Kardec.
Já o Flamengo teve dificuldades para armar jogadas, principalmente no primeiro tempo. Um dos motivos foi a falta de inspiração de Léo Moura e Juan. Sem força para chegar por baixo, a equipe achou o caminho dos gols pelo alto. Em ambos, contou com a falta de atenção da defesa vascaína.
Se a surpresa de Alfredo Sampaio no ataque deu certo, na defesa, não.
A escolha por Vilson no lugar de Luisão para dar mais velocidade à defesa mostrou-se falha nas bolas aéreas.
Para piorar, Edmundo cansou e o Vasco perdeu o poder de criação.
Nas alterações, melhor para Joel Santana. A troca de jogadores fez com que o Flamengo melhorasse no jogo. Já as de Alfredo Sampaio não conseguiram levar o Vasco a jogar como no primeiro tempo.
A escolha por Vilson para dar velocidade à defesa mostrou-se falha nas jogadas de bola aérea.
“Não podemos tomar gol de jogadas de bola parada. Treinamos muito este tipo de lance durante toda a semana, mas acabamos dando essa bobeira que resultou no gol de empate deles”
Edmundo, sobre o primeiro gol do flamengo.