O semblante parece ser de alívio. Depois de um bom tempo longe do futebol de 2010 e que culminou com o título da Copa do Brasil em 2011, Eder Luis parece, enfim, jogar para longe a má fase. A mudança já aparece no sorriso do jogador, durante coletiva de imprensa no dia seguinte ao empate por 1 a 1 contra a Ponte Preta. Apesar do empate frustrante, o jogador teve nome gritado em coro pela torcida em boa parte do segundo tempo. A entrada de Fagner, com quem formou dupla nos melhores momentos dos dois no Vasco, evidentemente facilita o seu crescimento, mas o jogador lembra que o seu futebol já vinha em evolução.
No primeiro tempo, ainda com Fagner no banco, o jogador fez boas jogadas, incluindo uma bonita tabelinha com André, com quem já parece adquirir um bom entrosamento. E até os companheiros demonstraram alegria com o laço de estreitamento que parece renascer entre torcida do Vasco e Eder Luis. O volante Abuda deu o tom da importância desse momento para o atacante vascaíno.
- Só de ver a torcida gritando o nome do Eder Luis daquele jeito me deixou com uma alegria muito grande. Ele precisava disso. Não vinha num momento bom, mas sempre foi uma pessoa que nos ajudava muito. Todos nós ficamos muito felizes com o que aconteceu ontem (quinta-feira) durante o jogo disse o cabeça de área Abuda.
Eder citou suas atuações contra o Criciúma, Goiás e Botafogo ao falar que vinha evoluindo anteriormente à chegada de Fagner. O jogador não se sentiu muito à vontade ao comentar sobre a diferença ao jogar com o lateral-direito que veio emprestado do Wolsfsburg (ALE) e com o lateral titular Nei.
- São dois companheiros que gosto muito. O Nei é um cara fantástico para a gente, taticamente é muito importante. Mas é claro que o Fagner já tem uma história no Vasco e que nós temos um entrosamento anterior. Agora, é meio constrangedor falar sobre os dois, porque são duas pessoas por quem tenho amizade muito grande disse Eder, que rebateu com tranquilidade ao questionamento a respeito de seu crescimento com a volta de Fagner.
- Contra o Botafogo, mesmo com um cansaço muito grande, tive participação nos dois gols. Contra o Criciúma e contra o Fluminense também não acho que fui mal. Acho que já vinha muito grande (antes do Fagner). Mas é bom ter isso de novo (o carinho da torcida). Quando o torcedor apóia as coisas tendem a melhorar.