É comum, neste cenário a cada dia mais mercantilista que toma conta do mundo futebolístico, que os profissionais busquem a mais vantajosa condição para o exercício da profissão.
Por isso, era mais do que normal que o alagoano Aloísio, contratado pelo Vasco há quatro meses, mas apalavrado há oito, procurasse um clube da Série A para, aos 34 anos, oferecer suas últimas gotas de sangue.
Entre janeiro e maio, Aloísio foi procurado por empresários e dirigentes de outras agremiações que tentaram desviá-lo de São Januário.
Rejeitou ofertas melhores e mais vantajosas para honrar sua palavra.
Ao chegar à Colina, em maio, acreditava ser possível entrar em campo antes da abertura da janela de transferência, em agosto.
Não foi.
Decepcionado, voltou a receber sondagens de clubes que garantiam ter, juridicamente, como bancar o registro de seu contrato na CBF e, consequentemente, sua inscrição no Brasileiro, risco que o Vasco não quis correr após os seis pontos perdidos no Caso Jéferson, durante a Taça GB.
Aloísio, mais uma vez, honrou a palavra e aí está agora, às vésperas de sua tão esperada estreia.
Tenho minhas dúvidas quanto ao talento do jogador e sua utilidade ao time. Mas uma coisa parece ser certa: Aloísio é de honrar suas palavras.