O nome do empate por 0 a 0 entre Vasco e São Paulo, na noite de ontem, em São Januário, foi Léo Jardim. O goleiro é um personagem que divide as opiniões da torcida. Porém, assim como faz jogos com rendimento abaixo, também sabe se mostrar decisivo.
Em um confronto que decepcionou pela falta de criatividade dos dois lados, Léo mostrou competência para defender o pênalti de Wellington Rato — jogador de quem já tinha defendido uma falta com a ponta dos dedos —, e uma boa pitada de sorte para ver James Rodríguez desperdiçar o rebote.
Também mostrou todo o reflexo para pegar o chute cruzado de Lucas Moura.
A chuva que caiu forte no primeiro tempo não mascara a nulidade vascaína na frente. À exceção da boa troca de passes que terminou com o chute na trave de Gabriel Pec, grande parte das jogadas foram individuais ou cruzamentos.
Quando Ramón Díaz lançou Payet, errou ao tirar Marlon Gomes, um dos que melhor desempenhou em campo. O francês ainda perdeu duas chances, uma delas por capricho excessivo.
Todo ponto que entra na conta ajuda no objetivo de fugir da Série B e, ontem, ele veio por “culpa” quase toda do goleiro vascaíno.