A volta de Nenê ao Vasco poderia já ser justificada e valorizada “apenas” por seus dois gols nos três jogos que fez até o momento. Mas o meia tem feito muito mais do que “apenas” colocar a bola na rede. As estatísticas – e o campo – mostram um jogador participativo, com vontade de jogar e também ajudando o Cruz-Maltino na defesa.
Mesmo recém-chegado ao clube, o meia de 40 anos já se tornou um dos destaques do Vasco na Série B e uma ponta de esperança no sonho do acesso a elite do futebol brasileiro. O jogador tem conseguido ajudar o time muito além dos seus gols marcado contra o Brusque e o Cruzeiro. Até o momento, de acordo com o Sofa Score, o meia tem seis passes decisivos e três grandes chances criadas.
Nenê (40 anos) em seu retorno para o @VascodaGama:
— SofaScore Brazil (@SofaScoreBR) September 25, 2021
⚔️ 3 jogos
⚽️ 2 gols
⏰ 125 mins p/ marcar gol
🔑 6 passes decisivos
🛠 3 grandes chances criadas
👟 4 chutes (3 no gol)
💪 16/25 duelos ganhos (64%)
🆚 4 desarmes
🦾 11 bolas recuperadas
💯 Nota SofaScore 7.80
👏👏 pic.twitter.com/kRTXGvIzVz
Para comparação, o meia Marquinhos Gabriel, em 22 partidas disputadas na Série B, tem cinco grandes chaces criadas e média de 1.5 passe decisivo por jogo (contra dois passes decisivos por jogo de Nenê).
Nenê também tem se mostrado mais participativo na fase desenfiva do time de Fernando Diniz. Nas suas três partidas, foram 11 bolas recuperadas, contra 15 de Marquinhos Gabriel em 22 jogos.
Mas não são apenas as estatísticas que mostram como Nenê tem sido importante para o Vasco. A postura em campo também tem sido visivelmente positiva para o elenco. Mesmo aos 40 anos, o meia tem demonstrado muita vontade de jogar. Contra o Cruzeiro, foi substituído contra a sua vontade por falha de comunicação com Fernando Diniz. Contra o Brusque, o jogador novamente se recusou a sair e disputou os 90 minutos da partida.
Contratado perto do fim da janela de transferências, Nenê pode ter sido a melhor contratação do Vasco no ano. Isso pode ser simbólico em alguns aspectos. Mas, no campo e na disputa para voltar para a elite do futebol brasileiro, o que importa é que o “vovô”, como o próprio jogador brinca, está “on” e sendo decisivo para o clube.