O atacante que perde um gol e o goleiro que leva um frango quase sempre colocam a cara para bater. Já os juízes tomam decisões que não convencem ninguém e vão embora.
Desde da chegada do VAR, toda rodada de qualquer campeonato no Brasil é a mesma coisa: reclamações, discussões e opiniões diferentes.
E não tem o certo ou o errado. Tem, sim, uma confusão. Quem deveria esclarecer as dúvidas simplesmente não fala após as partidas: os árbitros.
Após o jogo contra o São Paulo, quarta, pela Copa do Brasil, o lateral Zeca, do Vasco, deu uma interessante declaração, cobrando que os árbitros falem depois das partidas.
Não entendo por qual motivo um juiz é proibido de dar entrevistas. Qual é o problema? Jogadores e treinadores falam. Qual a pessoa mais indicada para esclarecer o que fez numa partida?
O atacante que perde um gol e o goleiro que leva um frango quase sempre colocam a cara para bater. Já os árbitros tomam decisões que não convencem ninguém e vão embora.
É muito cômodo quando a arbitragem toma uma decisão e não fala nada após uma equipe se sentir prejudicada. Isso deveria mudar.
Não sei como funciona na Europa, mas durante a Euro foram poucos problemas. Lá, não usam o VAR como muleta. As decisões são tomadas no campo, e o árbitro de vídeo não se intromete toda hora no jogo.
Aqui no Brasil, o VAR quer ser protagonista, como disse Arnaldo Cezar Coelho. Isso coloca os árbitros muitas vezes em dificuldades. O árbitro de vídeo precisa interferir menos na partida ou então será sempre assim, como polêmicas e sem uma explicação convincente.