Zé Ricardo, depois da vitória sobre a Portuguesa, na última quarta-feira, resumiu com poucas palavras um aspecto importante do estilo de jogo que ele tenta implementar no Vasco.
— A posse de bola para mim diz pouco. Eu prefiro uma equipe vertical, mesmo que corra riscos — afirmou.
Havia sido o primeiro jogo na temporada em que o time ficou com o controle das ações por mais tempo que o adversário. O segundo foi domingo, na derrota para o Botafogo. Em comum entre eles, a dificuldade para transformar a posse em gol.
Quando conseguiu jogar da maneira que Zé Ricardo prefere, o time deslanchou ofensivamente. O Vasco que teve menos a bola nas partidas contra Volta Redonda, Boavista, Nova Iguaçu e Madureira marcou 11 gols. Em Conselheiro Galvão, teve apenas 35% de posse.
Quando enfrentou a linha baixa da Portuguesa e quando viu o Botafogo recuar depois de abrir o placar, apenas um gol foi anotado. No Castelão, a posse vascaína foi de 62%, a maior na temporada.
O número de finalizações contra o Botafogo (22) mostrou equipe que tentou o gol, mas poucas vezes em boas condições de marcar. Quinta-feira, terá pela frente o Bangu, que gosta de jogar com a bola. Pode ser a chance de o Vasco voltar a vencer.
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