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Análise: 'Vasco não teve atuação de encher os olhos, mas mostrou avanços'

O Vasco não teve atuação de encher os olhos nos 2 a 1 sobre o Brusque, mas mostrou avanços. Pouco sofreu e colocou em dia o poder de reação, que andava em falta nas últimas rodadas. Jamais desistiu do jogo e por isso conseguiu a vitória mesmo após levar gol em cochilo geral da zaga.

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Primeiro tempo: menos posse, mais finalizações

Diferentemente do que se espera de um time grande em seus domínios, o Vasco não priorizou a posse de bola. Mas isso se deu por estratégia de Marcelo Cabo. Seus comandados foram superiores nos 45 minutos iniciais, mas não converteram. Foram seis finalizações vascaínas contra apenas duas do Brusque.

A posse de bola do Vasco, porém, foi de apenas 34%. Marcelo Cabo explicou que dar terreno ao adversário foi uma maneira de impedir que eles encaixassem o contra-ataque devido ao fato de o goleiro Jefferson Paulino sair jogando muito bem com os pés.

- A gente teve um jogo muito controlado. Às vezes aparenta que o Brusque teve um maior posse de bola, um maior controle do jogo, porque a gente ofertou o primeiro terço para eles. A gente sabia que o goleiro deles é um dos melhores com jogo de pé no Brasil junto com o goleiro do Fortaleza. A gente tinha que tirar esse jogo de pé dele porque ele nos atraía para jogar nas nossas costas. A gente teve o controle do jogo a todo momento dentro daquilo que a gente vem propondo. A gente teve bastante oportunidades no primeiro tempo, sempre teve um jogo seguro. Depois que fizemos correções no intervalo, voltamos muito bem. Poderíamos ter feito o segundo gol, mas aí numa bola diagonal o Toty conseguiu escapar, e o cara fez um gol de coxa - analisou Cabo.

No fim da etapa, o Vasco, que fora melhor e mais perigoso, sofreu. Lucão apareceu bem numa cabeçada de Edu, e o time por pouco não foi vazado em jogada na qual foi marcado um impedimento inexistente do Brusque.

Cano volta a ser Cano, e Léo Matos reforça boa presença no jogo aéreo

Apesar de superior na etapa inicial, o Vasco só levou perigo em lance que Cano não fez o que dele se espera. Não que isso seja ruim, deu uma de garçom ao acertar o tempo de bola após cabeçada de MT, aguardar o momento certo de dar o passe e enganar Claudinho. Pena que Morato não aproveitou.

Na sua, porém, Cano foi Cano, mas é bom destacar a esperteza de seus companheiros no primeiro gol vascaíno, marcado aos 17 minutos. Marquinhos Gabriel estava ligado ao ver Claudinho e Airton baterem cabeça e tocou rapidamente. Morato também foi agil e cruzou, e Cano, mais atento que todos, bateu de primeira.

O argentino ainda deu mais uma demonstração da sinergia que há entre ele e a Cruz de Malta. Comemorou erguendo a bandeira do arco-íris em dia de homenagens ao movimento LGBTQIA+.

O duelo, conforme Marcelo Cabo disse na coletiva, parecia controlado, mas o empate veio aos 34 minutos. Numa pane geral do sistema defensivo, Toty recebeu ligação direta com liberdade e cruzou para Edu empatar.

O Vasco foi para o abafa. Marcelo Cabo mexeu no atacado, trocando três peças. Entraram Pec, Gabriel Amorim e João Pedro nos lugares de Galarza, Marquinhos Gabriel e MT. Deu certo.

Na bola aérea, antes calcanhar de Aquiles do Vasco, veio a vitória. Lançamento na área do Brusque, Castan subiu e raspou na medida para Léo Matos, especialista nesse tipo de jogada, receber e guardar de pé esquerdo.

Não foi uma atuação brilhante, longe disso, aliás, mas o Vasco deixou de lado a letargia de muitos jogos desde que entrou na disputa da fases decisivas da Taça Rio e insistiu até o fim para vencer.

Fonte: ge
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