A desclassificação do Ipatinga da Copa do Brasil, ontem, no Maracanã, para o Flamengo, frustou o cabeça-de-área Andrade, que foi um dos destaques do Vasco na semifinal de quarta-feira, contra o Fluminense, no empate em 1 a 1, que levou o clube de São Januário à final da competição.
No entanto, sua predileção pela equipe mineira não estava relacionada com a eterna rivalidade entre os dois clubes.
Para a surpresa de muitos, a sua ligação com a cidade de Ipatinga é muito maior do que se poderia imaginar.
- Sou paulista na documentção e mineiro de coração. Nasci em São Paulo, mas a minha família mudou-se para Ipatinga pouco tempo depois. Eu tinha 1 ano de idade disse Andrade.
Para ele, uma final contra o Ipatinga seria uma ótima oportunidade de poder retornar à sua cidade de maneira gloriosa.
- Meus parentes moram em Ipatinga até hoje e todos poderiam me ver jogar. Mas infelizmente, isso não foi possível. Mesmo assim, uma final contra o Flamengo será uma grande festa - observou.
Em relação à sua atuação no clássico com o Fluminense, no qual recebeu muitos elogios por ter sido um verdadeiro carrapato na cola do apoiador Petkovic, Andrade reservou os méritos ao técnico Renato Gaúcho.
- É lógico que a gente gosta de saber que o nosso trabalho foi bem feito. Mas apenas procuro fazer o que o técnico me tem pedido: marcar sempre lealmente e não procurar não fazer faltas desnecessárias.
Ainda mais sobre o Pet, que é um mestre nas bolas paradas - disse.