Depois do Campeonato Carioca, o Vasco perdeu uma série de jogadores por lesão, denunciando o desgaste excessivo nos jogos decisivos. Um deles poderia ser André Rocha, que passou a conviver com fortes dores musculares. O lateral-direito, porém, foi apenas poupado em uma partida e permaneceu na equipe, mesmo com uma queda de rendimento. Segundo ele, as dificuldades têm ligação direto com a parte física e, embora tenha agido com a melhor das intenções, arrepende-se de ter ignorado as recomendações médicas.
- Tem a ver bastante com o cansaço, joguei vários jogos com dor. O próprio doutor queriam me poupar mais, mas eu falava que estava bem e queria ajudar o time. Era uma dor suportável, então achava que tinha que ir e jogar. Agora, com essa parada da Copa pudemos descansar bastante e estamos fazendo um trabalho completo para estarmos em boas condições.
De fato, nos primeiros meses, André Rocha até surpreendeu com três assistências perfeitas, um gol marcado e muita presença no ataque, algo que não é de seu estilo. A contratação ocorreu mais por suas características defensivas e pela confiança do técnico Adilson Batista, com quem trabalhou no acesso à elite do Figueirense em 2013.
A torcida passou a pegar no pé e abriu caminho para que a concorrência deixasse aberta a briga pelo setor. Diego Renan, que também atua na esquerda, e Carlos César, que ainda não estreou, estão no páreo. Para o camisa 2, não há motivo para temer.
- No meu caso já havia essa disputa, porque o Diego Renan atua como lateral-direito também. Para mim, continua a mesma briga. Mesmo quando não tínhamos outra opção, eu não deixei de trabalhar com toda a força para não perder a vaga. Num clube como o Vasco, todos querem jogar. Nos treinos, jogos, tem que estar sempre buscando a titularidade. É uma briga sadia e é para o bem do Vasco.