Em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo”, Eurico Miranda, candidato à presidência do Vasco, fez insinuações contra Andrés Sanchez, ex-mandatário do Timão e responsável pela obra da Arena Corinthians. O local será palco da abertura da Copa do Mundo.
Além de dar declarações contra a formação de uma liga independente à CBF, algo que Sanchez apoia, e também ao fim do Clube dos 13, outro ponto que Andrés foi um articulador, Eurico falou da relação do ex-presidente do Corinthians com o estádio em Itaquera, previsto para ser entregue em 15 de abril e prestes a receber a liberação do empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES.
- Você acha que eu posso concordar que o Corinthians seja beneficiado com R$ 500 milhões do BNDES? E os outros? Você acha que o Andrés Sanchez está lá de graça? Ele diz que é pai, avô, filho, não sei mais o que lá da Arena Corinthians. Por que eles não venderam até agora aqueles naming rights? Pergunta quem vai ganhar com os naming rights – disparou o candidato a presidente do Vasco.
Em nota oficial, por intermédio de sua assessoria de imprensa, Andrés Sanchez responde ao polêmico Eurico Miranda. Confira a íntegra da resposta:
“Lamento profundamente a entrevista do Sr. Eurico Miranda quando fala de mim. Até porque fui extremamente criticado pela transparência que tive ao longo do período como presidente do Sport Club Corinthians Paulista. Todo tipo de informação buscada pela imprensa junto ao clube foi oferecida. Cheguei a publicar no site do Corinthians como era a divisão do passe de cada atleta e quem o representava. O que me consumiu enorme desgaste. Sobre o estádio do Corinthians, quando a obra for finalizada, todas as contas serão colocadas no site do clube e é bom destacar que esse é um dos estádios mais baratos do Mundial. Sobre o naming rights, quando for vendido, o que ainda não aconteceu, tudo será passado para a imprensa, dirigentes do clube e nossa torcida com total transparência. Estou no futebol por amor ao meu clube e entender que posso contribuir para melhorar. Não fico só na crítica, no blá blá blá. Eu arregaço as mangas e trabalho. Sobre o Clube dos 13, durante um período ele foi extremamente útil ao futebol, porém ele se tornou extremamente caro e obsoleto. A solução era uma negociação direta. O receio do futebol brasileiro ser dividido por dois clubes era o mesmo de dividir por cinco”.