Vasco e Andrey não fazem muitos esforços para renovarem o contrato do volante, que termina em dezembro. O desgaste na relação da cria da base, entre os profissionais desde 2016, com parte da torcida pesa para que as conversas sejam levadas com o freio de mão puxado entre diretoria e seus agentes.
A tendência é que o jogador seja titular na partida de amanhã, contra o CSA, pela Série B. Andrey vinha sendo titular com o técnico Fernando Diniz até se lesionar. Já plenamente recuperado, deve retornar à equipe. O momento é bom com o treinador, mas as oscilações do volante pesam para que as partes sigam caminhos separados a partir de 2022.
A palavra final quanto à renovação deve ser do próprio Andrey, que sofreu ameaças de torcedores no começo do ano, depois do rebaixamento, na porta de casa. Seu estafe entende que o volante, aos 23 anos, tem condições de encontrar um bom clube para atuar, caso não queira continuar em São Januário.
No Vasco, sua saída, ao fim do contrato, abriria espaço para a ascensão de outros volantes da base, com potencial para fazer caixa, o que o clube mais precisa no momento. Mas significaria também aceitar a perda sem retorno financeiro de um ativo no qual o cruz-maltino investiu ao longo de dez anos.
— Todos sabem do meu carinho pelo Vasco, vou trabalhar firme até o final porque é um dever colocar o Vasco na Série A — afirmou Andrey: — Meu pensamento é esse. Nessa parte de renovação, não estou pensando. Deixo para tomar a decisão depois que estivermos na Série A.