Futebol

Andrezinho curte novo bordão após o clássico

Sopa com garfo não é coisa de Andrezinho. Sorridente e bem-humorado, o meio-campista do Vasco concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira e levou na esportiva as perguntas sobre a brincadeira que fez com Willian Arão, após dar uma caneta no volante do Flamengo no clássico de domingo. Elogiou o rival, ressaltou a capacidade de São Januário e fez graça ao deixar a sala de imprensa:   

- Não tomem sopa com garfo. 

Andrezinho admitiu que o áudio zoando Arão em conversa com um amigo flamenguista não deveria ter vazado. Mas não se zangou. Até gostou da repercussão que a expressão utilizada ganhou.   

- Essa frase pegou. É uma coisa com a qual eu sempre brinco. A gente sabe que não tem como tomar sopa com garfo, é com colher. Foi apenas uma brincadeira. Recebi áudios, memes. Brinquei com amigos, dizendo que brasileiro não existe, é muito criativo. Dou risada, senão futebol fica uma coisa muito monótona. Acontece uma coisa dessa, e já querem criar polêmica. Acho o Arão um excelente jogador, e o admiro ainda mais depois que vi a coletiva dele. Ele foi perfeito quando disse que isso acontece. Eu já tomei caneta, dei chapéu, tomei chapéu.   

Um dos destaques do Vasco na vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo, Andrezinho aprovou a realização do clássico em São Januário. Para ele, o estádio mostrou que tem condições de receber uma partida deste tamanho.

- Acho que o clássico teve saldo muito positivo. Falaram muito em violência antes da partida. Em São Paulo tem clássico na Vila Belmiro, um estádio parecido com São Januário. Houve alguns problemas, como também acontece no Maracanã, na Arena Corinthians. São Januário provou que é um estádio bom para se jogar e pode ter qualquer jogo.   

Assim como os outros titulares, Andrezinho não foi a campo na reapresentação do elenco nesta terça-feira e fez trabalho regenerativo. Os reservas participaram de uma atividade em campo reduzido comandada por Jorginho.   

Confira os outros tópicos da entrevista:   

Tensão nas arquibancadas durante o clássico

O que a gente sentiu foi a atmosfera do torcedor vascaíno, que fez com que a gente entrasse em campo ligado, com adrenalina.   

Nova função em campo

Jorginho mudou meu posicionamento. Sinto-me bem fazendo uma função completamente diferente. Sei que o futebol exige muito da parte física, sempre me cuidei muito. Esse ano coloquei na cabeça que a pré-temporada ia ser de suma importância. Quero enaltecer o trabalho do Joelton (Urtiga, preparador físico). O jogo acaba, e já quero correr de novo (risos).   

Renovação de contrato

Meu contrato vai até o fim do Carioca (maio de 2016). Minha intenção é permanecer no Brasil, encerrar a carreira no Brasil. E, claro, permanecer no Vasco. Estou muito tranquilo, sei que essa situação vai se resolver. Acredito que minha vontade e a do Vasco são as mesmas.   

Apoio da torcida

É uma coisa gratificante. Desde o ano passado a gente sente que o torcedor abraçou o time. A gente sabe que não ganhou nada ainda. Jorginho deixa claro que temos que manter os pés no chão. O torcedor faz a diferença. Quando o torcedor empurra e joga junto, o time sente dentro de campo.

Fonte: ge
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