O início do ano de Thalles tem agradado a torcedores e comissão técnica do Vasco. Com isso a renovação do contrato do atacante é acompanhada de perto pelo diretor de futebol Rodrigo Caetano. Porém, o novo vínculo do jogador não é uma prioridade em São Januário. O principal objetivo da diretoria é quitar o salário de janeiro, que está atrasado - na semana passada o clube quitou o mês de dezembro e décimo terceiro.
Somente quando os salários estiverem em dia é que o Vasco, de fato, intensificará as conversas para renovar com Thalles. que tem se destacado desde a temporada passada. O Cruzmaltino não tem pressa na negociação já que o atacate tem vínculo até março de 2015 e só poderia assinar pré-contrato com outro clube a partir de outubro. Mesmo assim, a diretoria pretende resolver a questão assim que zerar a dívida com seus atletas.
Não é segredo para ninguém que o vive situação financeira instável e que sofre com as penhoras por processos de jogadores que já deixaram o clube. E isso não é uma exclusividade no futebol. A última delas foi referente do ex-jogador de vôlei Giovane Gávio, que atuou pelo clube em 2000. A Justiça concedeu aproximadamente R$ 1,3 milhão em uma única parcela e o valor foi debitado com recursos do patrocínio com a Caixa Econômica Federal.
O problema é que o Vasco contava com essa quantia para pagar os salários atrados. E parte deles só foi quitado graças a um patrocínio pontual negociado pela diretoria para a manga do uniforme na partida contra a Cabofriense, no último domingo.
A opção por resolver os atrasos antes de dar continuidade a renovação do atacante Thalles foi vista como uma forma de evitar qualquer tipo de mal-estar com o elenco do Vasco.