Andrey deve voltar ao time
O treinador também foi questionado sobre o não aproveitamento de Andrey, que não joga há três partidas, e Juninho, que chegou a ir para a posição de substituição, mas seguiu no banco. Para o jogo contra o Santos, no próximo domingo, às 16h, em São Januário, o time tem três desfalques: Talles Magno, Leo Gil e Neto Borges.
- Todos fizeram boas coisas comigo. O Andrey, o Juninho, que não teve tanto tempo. Já jogaram, fizeram boas coisas e coisas menos boas. Não posso dar oportunidade a todos no mesmo tempo. Conto muito com Andrey, mas Marcos e Léo Gil têm feito bons jogos e, portanto, felizmente tenho o Andrey. Muito provavelmente será opção no próximo jogo porque perdemos Léo Gil. Juninho está no processo. Quando cheguei, não jogava muito. Temos que também entender que temos um plantel com qualidade parecida. Não posso por todos ao mesmo tempo. Tento fazer o melhor em prol do Vasco, e isso está acima de tudo para mim - disse o treinador.
Sobre a cobrança dos torcedores e a pressão para sair da zona de rebaixamento, Sá Pinto encarou como situação natural em clube grande. Justificou a queda de rendimento depois de enxergar equipe em crescimento no seu início de trabalho em São Januário.
- Acho que um treinador está sempre pressionado por resultados, é uma realidade, e eu tenho vivido isso em minha carreira toda. Aceito responsabilidades, decisões e as pessoas não estarem satisfeitos também. A equipe ia numa linha ascendente quando aconteceram 1.001 coisas dentro da própria equipe. Tivemos Covid-19, eu mesmo fui mesmo afastado, tivemos problemas de jogadores importantes. Nessa semana recuperamos toda a gente, infelizmente perdemos Talles, Neto e Léo para o próximo jogo, mais uma contrariedade. Acho que o trabalho poderia ser melhor não fossem tanta contrariedades - ponderou Sá Pinto.
O treinador voltou a falar da partida contra o Defensa y Justicia, da Argentina. Na última semana, a derrota por 1 a 0 eliminou os vascaínos da Copa Sul-Americana. Dias depois, sofreu a goleada para o Grêmio (4 a 0), em Porto Alegre. Na sexta-feira, pequeno grupo de torcedores invadiu o centro de treinamento em Jacarepaguá para cobrar o técnico e os jogadores.
- Com toda a justiça temos que aceitar de forma civilizada as reclamações dos nossos torcedores. Na Sul-Americana, sofremos aquele gol, poderíamos fazer gols, não nos deram dois pênaltis. Houve circunstâncias que não nos foram favoráveis. Equipe está mais fresca agora física e mentalmente. Temos mais 14 jogos. Sabemos que é uma luta até o final, sabemos que é um caminho difícil. O que cabe a mim nessa altura é continuar a trabalhar para chegarmos às vitórias, que é o que queremos. Acho que essa equipe já mereceu mais vitórias no meu tempo do que já conquistamos. Estamos atrás dessa sorte e vamos continuar a procurá-la - afirmou o treinador português.