Ser condecorado como rei começou como uma brincadeira da torcida. No fim dos anos 90, os torcedores vascaínos tinham o costume de homenagear os jogadores antes de a bola rolar. Alguns atletas da equipe eram reverenciados gritos de guerra diferenciados, como Edmundo (Edmundo é bacalhau) e Pedrinho (Pedrinho vem aí, o bicho vai pegar).
Juninho foi um dos homenageados pela torcida. Todas as vezes que ouvia das arquibancadas os gritos de O Juninho é nosso rei, o camisa 8 fazia questão de homenagear a torcida. E fazia com que os berros fossem ainda mais fortes. Por conta disso, narradores de rádio começaram a dar ao meia o apelido de Reizinho da Colina, codinome que caiu no gosto popular.
Quem teve uma homenagem parecida foi o atual presidente vascaíno. Em 1971, aos 17 anos, após soltar uma bomba e marcar um gol contra o Internacional, no Maracanã, o jovem Roberto foi chamado de O Garoto Dinamite na manchete que estampou a capa de um jornal esportivo no dia seguinte ao gol. Roberto é Dinamite até hoje.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)