Com salários atrasados desde o ano passado, os jogadores do Vasco decidiram decretar - no final de fevereiro - a "lei do silêncio". E mesmo com o cancelamento de jogos e treinos, os atletas mantiveram o protesto de não conceder entrevistas.
O único meio de comunicação entre os atletas e torcedores tem sido os canais oficiais do clube e as redes sociais, onde nestes dias de isolamento eles têm postado vídeos de suas atividades físicas em casa.
Através de sua assessoria de imprensa, o zagueiro e capitão da equipe, Leandro Castan, divulgou um vídeo onde pede que as pessoas obedeçam as recomendações de prevenção ao coronavírus feitas pelo Ministério de Saúde, mas o mesmo está evitando exclusivas à imprensa.
Para voltarem a ter contato com os jornalistas, os jogadores querem que as dívidas sejam reduzidas consideravelmente, principalmente com os funcionários, que têm sofrido mais ainda com a situação.
Atualmente, o Vasco deve aos jogadores a segunda parcela do 13ª, férias, janeiro e fevereiro. Já aos funcionários, a dívida é com dezembro (para quem recebe acima de R$ 1,8 mil), a segunda parcela do 13º, férias, janeiro e fevereiro.
Recentemente, o presidente do clube, Alexandre Campello, se reuniu com o plantel no CT do Almirante, deu um panorama e apresentou projeções de como a diretoria tem trabalhado para sanar os débitos, mas não fez promessas e nem deu prazo de quando irá efetuar os pagamentos.