O Vasco estreia neste sábado no Campeonato Carioca sub-20, às 10h (de Brasília), contra o Boavista, em Paracambi. A categoria cruz-maltina de jogadores nascidos até 2000 busca o título para coroar o bom desempenho recente da equipe. No ano de 2019 foram quatro vice-campeonatos (Copa SP, Carioca, OPG e Copa RS), além de atingir as semifinais da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.
No entanto, jogadores como Talles, Gabriel Pec, Bruno Gomes e Vinícius ganharam importância no elenco profissional, além de outros oriundos da base. Treinador da equipe sub-20, Alexandre Grasseli destaca a "qualidade da formação" no clube.
- Isso (jovens jogadores ganhando espaço no profissional) é também graças à qualidade da formação do Vasco. Haja visto os resultados das categorias. Se você analisar a geração 2001, foi praticamente desmontada no sub-20. É o Pec que já está lá em cima, é o Vinícius que está lá em cima. É qualidade mesmo. E abertura da direção e da comissão técnica profissional, que olham com carinho para a base e dão oportunidade.
Grasseli foi coordenador técnico da base do Vasco em 2018, cargo que ocupou por cerca de 10 meses, quando foi comandar o sub-17 do Cruzeiro. No fim do ano passado, ele voltou ao clube para substituir Marcos Valadares, hoje no Atlético-MG. Logo nos primeiros dias após sua volta, viajou para o Rio Grande do Sul, onde conseguiu ser finalista da Copa RS.
- Foi muito dinâmico tudo que aconteceu, muito rápido. Na minha chegada eu treinei a equipe cinco dias e viajamos para a Copa RS. Foi uma equipe quase nova. Manteve-se o Miranda e o Juninho, que vinham jogando, todos os outros se alternavam. Entrada do Nathan, jogava o Tenório, entrada do Riquelme onde jogava o Alexandre. Com pouco tempo de trabalho, o resultado foi muito bom. Havia um trabalho feito pelo Marcos Valadares. O resultado foi muito positivo e isso passou pela credibilidade que os jogadores tiveram na nossa forma de trabalhar.