Domingo, o Vasco venceu o Audax por 2 a 0, em São Januário, e depois de cinco jogos enfim conseguiu terminar uma partida sem levar gol. A última vez tinha sido na estreia, quando fez 3 a 0 sobre o Boavista. Até agora, em sete rodadas, foram dez gols sofridos, média de 1,4 por confronto, a pior entre os grandes do Campeonato Carioca.
O zagueiro Renato Silva disse que a entrega de todos os jogadores em campo no jogo contra o clube da Baixada Fluminense foi fundamental para que o time não fosse vazado.
- O culpado é sempre o zagueiro. Se não conversamos ali atrás... Temos que fazer uma linha defensiva forte. Conseguimos defender bem o e pessoal teve a tranquilidade de fazer os dois gols para sairmos com a vitória. Estava muito calor e todos correram muito. Já aprendemos que se todos não correrem e não marcarem, não somos uma equipe forte. O lateral-direito Nei, que chegou recentemente ao clube e ganhou a vaga de titular, disse que ainda falta entrosamento para a equipe cruz-maltina para diminuir o número de gols sofridos.
- É treinamento. Estamos tentando corrigir os erros. Os gols acontecem em falhas das equipes. Falta entrosamento, não tem como. No último jogo deu certo. Criamos bastante, conseguimos a vitória e não levamos gol.
O camisa 4 comentou sobre a participação importante que os homens que atuam mais à frente têm na hora de marcar. Ele citou o exemplo de Eder Luis, que, apesar de ser atacante, corre muito para vigiar os avanços dos laterais adversários.
- Um dos caras que mais ajuda é o Eder Luis, e vejo falarem pouco disso. Ele se doa 110% para tentar parar o lateral. Marcação não é zagueiro e volante apenas, começa lá na frente. Somos um grupo. Quando levamos gol e perdemos, é coletivo. Temos que acertar lá dentro.
O Vasco coloca sua zaga à prova mais uma vez neste domingo, às 16h (de Brasília), no Moacyrzão, em Macaé, onde a equipe enfrenta o Duque de Caxias. Uma vitória dá ao time a classificação para a semifinal da Taça Guanabara.