Sem pressa, com a calma que um título estadual invicto confere, o Vasco começa a definir sua estratégia no mercado de transferências. Uma reunião entre Jorginho, Zinho e a diretoria estabeleceu duas prioridades de reforços para o elenco: um meia para ser reserva de Nenê e um atacante caso Riascos não permaneça. Oficialmente, o clube nega e evita falar sobre contratações.
Após o título carioca, Jorginho revelou a necessidade de contratações pontuais para encorpar o plantel para a Série B e a Copa do Brasil. Uma das preocupações do treinador está no meio de campo. Nenê é a referência técnica do elenco e não tem substituto à altura. No único jogo em que esteve fora neste ano, foi substituído pelo prata-da-casa Matheus Índio, que não empolgou e perdeu espaço na sequência.
- Nós temos algumas conversas internas sobre algumas possibilidades. Sabemos o que pensamos em alcançar. São contratações pontuais. Não vamos falar em nomes. Mas vamos trabalhar isso nesta viagem que faremos agora - disse Jorginho após a conquista do Carioca, no último domingo.
Para o ataque, tudo depende da permanência de Riascos. O contrato do colombiano termina no domingo, e as conversas com o Cruzeiro prosseguem para a renovação do empréstimo. Caso o artilheiro cruz-maltino não permaneça, o substituto também pode ser gringo. A diretoria está de olho no mercado sul-americano para repor a parte ofensiva.
No início do ano, quando também procurou um atacante, antes de Riascos crescer de rendimento, a diretoria também vasculhou os países vizinhos em busca de um reforço. Muitos nomes foram oferecidos, mas nenhum se encaixou nos critérios estabelecidos pelos vascaínos.
O mercado cruz-maltino, porém, pode não se restringir às duas posições. A indefinição quanto à permanência de Rafael Vaz abre espaço para a chegada de um zagueiro, caso o herói do título carioca não renove seu contrato, que termina no dia 6 de junho. Por enquanto, a diretoria ainda não procurou o empresário do jogador, Reinaldo Pitta, para negociar.