Depois de Anderson Martins e Nenê, na quinta-feira foi a vez de o Vasco oficializar a saída de Luis Fabiano. Desta forma, três dos maiores salários do elenco deram adeus ao clube, que deixará de pagar a estes atletas, no mínimo, R$ 30 milhões, somados. São R$ 15 milhões neste ano e outros R$ 7,5 milhões nas duas temporadas seguintes.
Com esta margem no orçamento, a nova diretoria tenta reforçar o time, como fez nas chegadas de Werley, Paulão e Giovanni Augusto. Atualmente, o maior salário cruz-maltino é o do meia Wagner. Considerando o custo dos novos jogadores e a contratação de executivos, a economia no futebol em 2018 é estimada em R$ 10 milhões.
As contas não são simples, já que o contrato de cada jogador tem variáveis de premiação. Luis Fabiano ganhava R$ 250 mil por mês, menos do que os outros dois, mas tinha premiações por vitórias (R$ 15 mil no Brasileiro e R$ 10 mil no Carioca), além de metas como artilharia. Ou seja, no mínino o clube deixa de pagar R$ 3 milhões a ele até o fim do ano, quando seu contrato encerraria.
No caso de Nenê, a economia é de cerca de R$ 6 milhões. O salário era de R$ 330 mil mensais e mais R$ 20 mil a cada partida que ele jogava. O Vasco devia R$ 1,5 milhão ao meia em vencimentos atrasados, mas, no acordo feito para rescisão de contrato, ficou acertado que o clube pagará R$ 800 mil.
Quem tinha o maior salário e o contrato mais longo (mais três anos) era Anderson Martins e, por isso, ele representa a maior economia. Seu vínculo, rescindido ainda durante a gestão Eurico Miranda, previa salários de R$ 550 mil. Desta forma, no fim dos três anos ele receberia do Vasco ao menos mais R$ 20 milhões.