A derrota de virada por 3 a 1 para o Vasco, em pleno Canindé, neste sábado, pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, deixou os nervos da torcida da Portuguesa à flor da pele. O resultado ampliou para quatro o número de partidas sem vitórias da equipe na competição, e os torcedores descontaram a ira em membros da delegação cruzmaltina, agredidos após a partida.
No acesso do gramado ao vestiário do Canindé, o diretor executivo, Rodrigo Caetano, o supervisor, Daniel Freitas, e o atacante Robinho, que ficou no banco de reservas, foram atingidos por torcedores revoltados. Ex-jogador da Lusa, Roberto Dinamite, presidente do Vasco, também foi \"caçado\", mas conseguiu se livrar dos protestos.
- É lamentável o único acesso ao vestiário ser no meio da torcida adversária. Fomos agredidos e por pouco o Dinamite, que também é ídolo aqui, não foi atingido. É ruim para nós, mas principalmente para a diretoria da Portuguesa - lamentou Rodrigo Caetano.
Um dos agressores foi identificado e preso pela polícia. O episódio, entretanto, tem sido recorrente em partidas em que a Portuguesa é derrotada em seu estádio.
Com 36 pontos, o Vasco é o vice-líder da Série B, enquanto a Portuguesa, com 27, segue fora do G-4, em sétimo.