Rio - Com a confirmação da aposentadoria de Juninho e com o retorno de Felipe cada vez menos provável de acontecer, o atual grupo do Vasco, além de entrar em campo pressionado para colocar o clube novamente na Primeira Divisão do Brasileiro, trabalha, a partir de agora, para tentar preencher o vazio deixado pela saída do Reizinho. Alguns atletas começam a mostrar serviço, ganham o carinho da arquibancada e concorrem ao título de ídolo na Colina.
O goleiro Martín Silva chegou com moral, ainda não sofreu gols e tem mostrado a segurança que há algum tempo os vascaínos exigiam. Contra o Friburguense, o camisa 1 chegou a ser aplaudido ao cobrar um tiro de meta. O apoiador Montoya mostrou habilidade e virou o xodó dos torcedores. Com dores no glúteo, ele será reavaliado nesta sexta.
Conhecido há mais tempo, Bernardo vive relação tumultuada com os vascaínos. Mesmo prestigiado na maior parte do tempo, o atleta sempre é um dos mais cobrados em campo. Outro que corre por fora é o atacante Edmilson. Desde a reta final da temporada passada o jogador tem mantido uma boa média de gols — marcou dez vezes em 11 partidas seguidas.
Enquanto o novo ídolo não surge, o técnico Adilson Batista prefere ressaltar a parte coletiva do time. “Não podemos enaltecer a entrada de A e B. A evolução do time como um todo é importante para a disputa do Carioca. A equipe tem passado segurança e os jogadores estão se soltando aos poucos. O trabalho na defesa e no meio de campo tem sido feito. É esse caminho que queremos seguir na competição”, afirmou o comandante vascaíno.