Não vai ser tão simples a volta de Dedé para a zaga do Vasco. E o obstáculo não é nenhuma proposta da Europa, mas a lesão na fíbula da perna esquerda do Mito. Sem jogar pelo time desde a partida contra o Alianza Lima, no Peru, dia 3 de abril, Dedé inicia a sexta semana de recuperação ainda sem data para voltar. Pior: dependendo do resultado de hoje em Buenos Aires e, claro, da data marcada para a próxima fase, até mesmo no caso de o Vasco chegar às quartas de final a participação de Dedé na competição é difícil.
Hoje, o médico Fernando Mattar vai pessoalmente avaliar Dedé, mas a notícia que recebeu do departamento médico do Vasco não o deixou muito animado em relação à recuperação do Mito.
Nós o liberamos após o exame, estava indo bem, mas no fim de semana o Dedé reclamou de dores no local. Então, não podemos soltá-lo, sob o risco de retroagir. É hora de esperar para poder liberá-lo de novo disse o médico do Vasco.
Mattar contou que Dedé já sentia dores desde a última partida, no Peru, no início do mês passado.
Ele chegou a treinar e jogar contra o Alianza sentindo dores, mas a gente não tinha feito exame ainda. Aí começou a mancar e vimos que era hora dele parar lembrou o médico, que não descartou novos exames na semana que vem no jogador.
No início do ano, Romulo ficou afastado por mais de dois meses por problema parecido. A preocupação é que Dedé demore tanto tempo quanto o cabeça de área.
Do Romulo foi pior porque de fratura virou estresse no osso. Não queremos que evolua da mesma forma para o Dedé. Agora, a recuperação vai depender da reação dele, mas, vamos ver, pode voltar bem antes disse, com uma ponta de otimismo, Mattar.