O técnico Luiz Felipe Scolari não sobreviveu ao risco de rebaixamento no Palmeiras. O clube anunciou nesta quinta-feira, um dia depois da derrota por 3 a 1 para o Vasco, a demissão do treinador.
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Yasuyoshi Chiba - 25.ago.12/France Presse |
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Scolari no dia em que completou 400 jogos pelo Palmeiras |
Há dois anos e três meses no cargo, Scolari entrega o time na penúltima colocação do Brasileiro e a sete pontos do Flamengo, o primeiro time fora da zona de descenso.
A crise palmeirense e a pressão dos aliados políticos fizeram o presidente Arnaldo Tirone tomar a decisão que mais relutou durante esse período: demitir um treinador com longa história de sucesso no clube.
Essa foi a segunda passagem de Scolari pelo Palmeiras. Na primeira, ganhou Copa do Brasil, Libertadores, Mercosul e Rio-São Paulo.
Desta vez, foi bem mais discreto. Apesar de ter o maior salário de um técnico no país, venceu apenas uma Copa do Brasil, há dois meses.
O resto do trabalho foi quase inexpressivo: fez campanhas medianas em Brasileiros e não foi além das semifinais no Paulista.
Paulo Whitaker - 11.jul.12/Reuters |
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Scolari na comemoração da Copa do Brasil-2012 |
A passagem foi mais marcada pelas confusões em que se envolveu e por fracassos dentro de campo.
Sob seu comando, o Palmeiras levou 6 a 0 do Coritiba na Copa do Brasil do ano passado e foi eliminado da Sul-Americana de 2010 em casa, com derrota de virada para o Goiás.
Scolari também fez inimigos no clube. Desentendeu-se com o vice Roberto Frizzo e teve de conter um motim de jogadores liderados pelo atacante Kleber, que acabou negociado com o Grêmio.
O clube ainda não anunciou quem será o novo treinador palmeirense. O favorito para a vaga é Emerson Leão, atualmente no São Caetano. Caio Júnior e Renato Gaúcho também contam com apoiadores.
| Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress | |
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