A confusão após o clássico contra o Flamengo ainda não acabou. Ao divulgar a súmula do jogo, o árbitro Wagner dos Santos Rosa narrou as tentativas de agressão de Rodolfo, Diego Souza, Fagner, Eduardo Costa e Fellipe Bastos todos já denunciados pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) , colocou a letra \"V\" do lado dos cinco jogadores em alusão às expulsões, mas, de acordo com o presidente da Comissão de Arbitragem do Rio de Janeiro, Jorge Rabelo, os vascaínos não foram expulsos. Isso significa que, de imediato, com exceção de Fagner e Diego (suspensos pelo terceiro cartão amarelo), os outros três podem enfrentar o Nova Iguaçu, na última rodada da Taça Rio.
Ele deveria ter colocado: expulsei o fulano por isso e aquilo; o outro, por isso e aquilo. Não deu para dar vermelho no momento da confusão e nem avisar ao capitão. Se pegar a narrativa, o juiz, de forma correta, não usa a palavra expulsei disse Rabello.
Na súmula, o árbitro cita um a um os atos agressivos após o apito final. Fatos que, se não foram passíveis de cartão vermelho, vão gerar problema no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD). O procurador do TJD, André Valentim, marcou para a próxima segunda-feira o julgamento dos cinco jogadores do Vasco a uma semana, se classificar, do jogo semifinal da Taça Rio. Rodolfo e Eduardo Costa estão denunciados no artigo 254 A agressão , cuja punição é a suspensão de quatro a 12 jogos. Já os outros três jogadores responderão por tentativa de agressão pena de dois a seis jogos. Para complicar os vascaínos, Valentim afirma que as ofensas morais podem dobrar as penas.
Além dos julgamentos por agressão e tentativa, os insultos podem render, para cada um, mais 12 partidas de punição. Ou seja, tem jogador que pode ter que ver 24 jogos pela TV explicou Valentim, lembrando que as punições valem só para partidas do Estadual.
O presidente Roberto Dinamite e o Vasco também estão na mira do TJD. O árbitro relatou na súmula que sofreu insultos do dirigente e ele pode ser suspenso por até 720 dias, além de ter que pagar multa de até R$ 100 mil. Já o clube pode perder o mando de campo em até 10 partidas pelas cadeiras atiradas no gramado por torcedores.