No Vasco, a polêmica envolvendo Nenê e o técnico Zé Ricardo ainda repercute entre os torcedores. Na última partida — o empate em 1 a 1 com o Vila Nova na abertura da Série B do Brasileirão —, o camisa 10 reclamou e jogou a braçadeira de capitão no chão ao ser substituído.
Em entrevista coletiva, Zé Ricardo lembrou que o meia já havia tido a mesma atitude em outros clubes.
— Cabeça quente. Não foi a primeira vez que o Nenê fez isso, em outros clubes ele também já fez. Ele quer jogar o tempo todo. É nossa referência. Naquele momento, entendi que o primeiro volante do Vila Nova estava tendo facilidade para jogar. Eu entendia que tanto Getúlio, quanto Figueiredo poderiam fazer essas funções, sem deixarmos de ser agressivos, de ter presença na área. Essa foi a decisão — justificou Zé, que afirmou que resolveria a questão internamente:
— Entendo que foi uma reação de quem desejava estar em campo. Não vou polemizar, até porque não conversamos. Isso a gente resolve internamente. Se tiver de tomar uma decisão diferente, tomarei. Enquanto eu estiver à frente do Vasco, sou a voz que decide. A minha decisão é sempre pelo bem do Vasco.
O cruz-maltino terá agora uma semana cheia para se preparar para a segunda rodada da Série B.
No sábado, vai até Alagoas enfrentar o CRB. Até lá, Zé Ricardo terá tempo para arrumar o setor de criação, principal ponto de dificuldade no empate com o Vila.