Gostava muito do Leó Moura, mas agora estou no Vasco e vou me inspirar no Fágner, que é um grande jogador e quero aprender com ele, declarou Auremir, improvisando no discurso para não chegar cometendo gafe.
Destaque do cube pernambucano, ele chega se colocando à disposição do técnico Cristóvão Borges. No Náutico, atuou como lateral nas seis partidas em que atuou neste Brasileirão. Waldemar Lemos foi quem o lançou na lateral, e atualmente Gallo o mantinha na posição. Assim, ele chega sem escolher setor.
Quero ajudar. Vim aqui para jogar. Vou jogar onde ele (Cristóvão) pedir. Minha vontade é servir o Vasco. Se o professor optar na lateral, estarei preparado. A torcida pode esperar força e dedicação, disse Auremir.
A promessa de empenho vem da história de vida e de uma dívida que tem com o pai já falecido, Claudemir José dos Santos, seu grande incentivador. De 2006 a 2009, Auremir era atleta das divisões de base Sport Recife. Após sofrer um AVC e morrer há três anos, o menino, então com 17 anos, abandonou a carreira. Teve que optar pela família. Durante um ano, ajudou no sustento da mãe da irmão.
Mas em 2010, ele recebeu um convite do rival Náutico e não recusou. Diante da possibilidade de jogar por um clube grande, Auremir busca inspiração no pai para despontar na carreira.
Meu pai foi quem me incentivou. Tudo o que eu ganhei no futebol eu dedico a ele, e o que vou ganhar também. Inclusive o número da minha camisa é uma homenagem a ele, disse o jogador, inscrito com o número 25, já que o pai fazia aniversário dia 25 de março.