Autor do gol do título de juniores, Max volta a enfrentar o Fluminense, agor

Há pouco mais de um mês, o lateral vascaíno Max brilhava ao marcar o gol do título do Campeonato Carioca de Juniores sobre o Fluminense. Agora, apenas algum tempo depois, ele vive a expectativa de, contra o mesmo adversário, disputar seu primeiro clássico como jogador profissional.

Feliz com o “salto” dado na carreira, o jovem lateral, de apenas 20 anos, sabe bem da responsabilidade que terá no clássico deste domingo. Se no Carioca de Juniores a missão de Max era tirar o time de um jejum de nove anos sem título na competição, agora ele espera ajudar o Vasco a seguir subindo na tabela do Brasileirão.

– É um salto. Um salto muito grande. A situação é bem diferente, mas espero jogar bem novamente.

Sempre sonhei em disputar um clássico pelo time principal do Vasco. E, para completar, o jogo será no Maracanã, com expectativa de um grande público. É muita emoção – disse o lateral vascaíno.

No clube desde os oito anos, Max chegou a deixar São Januário em 2007 para buscar espaço na Ponte Preta, voltou um ano depois e começou a ter oportunidades no time principal somente após a chegada do técnico PC Gusmão, que há mais de um mês não pode contar com Ramon e Ernani, lesionados: – Quem joga em clube grande precisa estar preparado, pois a oportunidade pode surgir de repente.

Num duelo que terá em campo grandes astros de ambos os lados, como Felipe, Conca, Carlos Alberto e Deco, o jovem Max deseja apenas que sua estreia em clássico – e no Maracan㠖 seja inesquecível.

– Será um grande clássico e com grande jogadores. Vou sentir frio na barriga, mas farei de tudo para o Vasco sair de campo vencedor.

Bate-bola com Max

O que espera do clássico contra o Fluminense?
Otime deles émuito bom. Não são líderes do Campeonato Brasileiro à toa. Considero o Fluminense hoje o time a ser batido. Mas estamos preparados e, com certeza, será um grande clássico.

E você terá trabalho. Afinal, o Mariano tem passado por uma grande fase...
Ele é um grande jogador e sei que vou ter trabalho. Mas nosso time tem marcado bem e todos têm ajudado na marcação.

Mas e você, espera dar trabalho também?
Estou trabalhando para isso. Sei que será um jogo muito difícil. Mas tenho jogado bem e espero ajudar o time.

Como você analisa esses seus últimos jogos pelo Vasco?
Ainda é um começo. Acho que tenho jogado bem, mas sei que ainda posso melhorar.

Mãe de Max o acompanha bem de perto
Para Max, São Januário é como se fosse o quintal de sua casa. Afinal, além de conviver no clube desde os oito anos de idade, ele mora próximo ao estádio e ainda tem o acompanhamento de sua mãe, Ivete, desde que chegou.

Funcionária do clube, Ivete atualmente é responsável por organizar as crianças que entram com os jogadores no gramado de São Januário e viu de perto a estreia do filho, na 13arodada do Campeonato Brasileiro, contra o Vitória.

– Eu estava concentrado e minha mãe também. Mas, assim que entrei no gramado, vi que ela ficou emocionada. Foi um grande momento – ressaltou o lateral.

Quando lembra do salto que deu na carreira em pouco mais de um mês, Max também faz questão de destacar que, há alguns anos, acompanhava admirado um de seus atuais companheiros de time: – Sempre fui fã do Felipe. Quando era criança, até entrei com ele no campo. Hoje em dia, somos companheiros e a admiração continua.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)